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Oleg Salenko

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Oleg Salenko
Олег Саленко
Oleg Salenko Олег Саленко
Salenko durante amistoso de veteranos do Dínamo de Kiev.
Informações pessoais
Nome completo Oleg Anatolyevich Salenko (russo)
Oleh Anatoliyovich Salenko (ucraniano)
Data de nascimento 25 de outubro de 1969 (54 anos)
Local de nascimento Leningrado,  União Soviética
Nacionalidade Russo e ucraniano
Altura 1,81 m
Informações profissionais
Clube atual Aposentado
Posição Atacante
Clubes de juventude
1979–1984 União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Smena Leningrado
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1986–1988
1989–1992
1993–1994
1994–1995
1995–1996
1996–1998
1999–2000
2000–2001
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Zenit Leningrado
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas Ucrânia Dínamo Kiev
Espanha Logroñés
Espanha Valencia
Escócia Rangers
Turquia İstanbulspor
Espanha Córdoba
Polónia Pogoń Szczecin
0047 0000(10)
0091 0000(28)
0047 0000(23)
0025 00000(7)
0014 00000(7)
0021 0000(11)
0003 00000(0)
0001 00000(0)
Seleção nacional
1989-1991
1992
1993-1994
União Soviética União Soviética Sub-20
Ucrânia Ucrânia
Rússia Rússia
0004 00000(5)
0001 00000(0)
0008 00000(6)

Oleg Anatolyevich Salenko ou Oleh Anatoliyovych Salenko - respectivamente, em russo, Олег Анатольевич Саленко e, em ucraniano, ''Олег Анатолійович Саленко (Leningrado - atual São Petersburgo - , 25 de outubro de 1969) - é um ex-futebolista russo de origem ucraniana.[1]

Após um início de carreira de relativo sucesso, ainda que sem muito de especial,[2] celebrizou-se como recordista de gols em um só jogo de Copa do Mundo FIFA, ao fazer uma "Manita" (ou seja, a anotar 5 gols em uma partida) na goleada de 6-1 sobre Camarões na edição de 1994. Acabou artilheiro daquele mundial.[3] Já havia sido artilheiro também do Campeonato Mundial de Futebol Sub-20, em 1989. É o único jogador a ter sido goleador máximo dos dois torneios, ainda que ele não tenha justificado a fama na maior parte da carreira,[4] não se firmando mais nem mesmo no próprio país. Lesões no joelho o levaram a se aposentar precocemente, aos 32 anos.[5]

Carreira em clubes

Tendo passado pelas categorias de base do Smena Leningrado, debutou profissionalmente em 1986, no então Zenit Leningrado. No Zenit, foi treinado por Pavel Sadyrin, que anos mais tarde lhe convocaria à seleção russa. Depois passou ao Dínamo de Kiev. Ali foi campeão soviético em 1990, quando venceu também a Copa da URSS marcando três gols na final, com o Lokomotiv Moscou.[1]Em 1991, integrou a campanha semifinalista do Dínamo na Liga dos Campeões da UEFA, marcando inclusive o único gol o jogo de ida ds semifinais com o Benfica, em Kiev.[6]

Contudo, após a dissolução da União Soviética, declarou aos dirigentes que não se interessava em competir no fraco campeonato ucraniano, do qual disputou a primeira edição. "Foram as piores lembranças. Depois da Liga dos Campeões da UEFA, jogávamos em algum lugar em temperaturas baixíssimas. Às vezes levávamos os treinos mais seriamente que os jogos do campeonato! Como jogadores, começamos a nos deteriorar", declarou.[1]

Teria despertado o interesse do Tottenham Hotspur, mas não cumpria o exigente requisito de ter ao menos vinte jogos pela seleção para atuar na liga inglesa. Após entraves com falta de visto espanhol, acertaria com o Logroñés, clube das últimas posições da Espanha.[1]Foi bem, com dezesseis gols em 31 partidas.[7] Antes mesmo de destacar-se na Copa do Mundo FIFA de 1994 já havia acertado transferência ao prestigiado Valencia, em 1994. Treinado por Carlos Alberto Parreira, o clube não foi bem o demitiu o brasileiro, que havia acabado de vencer aquela Copa do Mundo. O substituto, Luis Aragonés, teria pedido para Salenko ficar. Mas ele, desejando voltar a jogar a Liga dos Campeões, acertou com o Rangers. Mas não conseguiu superar Paul Gascoigne, Brian Laudrup e Ally McCoist no ataque.[1]

Ficou só um ano também no futebol escocês, saindo de lá em 1996, ano de sua primeira operação. No İstanbulspor, da Turquia, o problema foi ficar sem receber salário enquanto estava lesionado, o que o fez recorrer à FIFA, atitude que o privou de uma transferência ao futebol suíço. Lesões no joelho e novos atrasos de pagamento fizeram-no rescindir contrato com o Pogoń Szczecin, seu último clube. Teria negociado com Arsenal Kiev, CSKA Moscou, um retorno ao Zenit São Petersburgo e até assinado contrato com o futebol chinês, mas diferentes entraves impediram que as transferências se concretizassem: no caso do Zenit, o clube temia gastar muito por um jogador de fama. No caso dos chineses, eles queriam obrigar Salenko a passar por testes, frisando que não o contratariam por um feito do passado.[1]

Seleções

Chegou a jogar nas divisões de base da Seleção Soviética, tendo sido artilheiro do Campeonato Mundial de Futebol Sub-20 de 1989.[4]Era a época em que o regime comunista na URSS começava a permitir a saída de jogadores para o exterior capitalista, acarretando em um êxodo dos principais jogadores. O técnico Valeriy Lobanovs'kyi inicialmente preferiu renovar a seleção com jogadores do próprio país e, como treinava simultaneamente o Dínamo de Kiev, onde Salenko atuava, havia a expectativa de que ele viesse a estrear pela União Soviética principal ainda em 1989, no lugar de Oleh Protasov.[4]

Salenko esperava ser convocado à Copa do Mundo FIFA de 1990, mas isso não aconteceu. Jamais defendeu a seleção principal da URSS. Chegou a defender em três jogos a seleção olímpica, entre 1990 e 1991.[1]Com o fim do país no final de 1991, ele inicialmente defendeu, já no ano seguinte, a Ucrânia. Foi em jogo em Uzhhorod em 29 de abril de 1992 contra a Hungria, que venceu por 3-1.[8] A FIFA ainda não reconhecia a oficialidade da seleção ucraniana e assim não considerou o jogo como válido.[1]

Cerca de um ano e meio depois, estreou pela Rússia, em 17 de novembro de 1993, em derrota de 1-0 para a Grécia em Atenas pelas eliminatórias à Copa do Mundo FIFA de 1994.[8]A decisão significou que, para a FIFA, ele seria para sempre russo, jamais podendo voltar a defender a Ucrânia. Ciente disso, Salenko frisou na época que jamais jogaria contra a seleção ucraniana.[9] Outros "estrangeiros" também tomaram decisão parecida e jogariam a Copa do Mundo pela Rússia. Foram os casos de Yuri Nikiforov, Viktor Onopko, Sergey Yuran e Vladislav Ternavskiy, também ucranianos, do georgiano Omari Tetradze e de Valeriy Karpin e Andrey Pyatnitskiy, nascidos respectivamente na Estônia e no Uzbequistão, dentre outros.[10][9]

A Rússia se classificou para a Copa, mas antes do torneio a equipe sofreu sérios desfalques. Sete titulares em potencial, a maioria atuando na Europa Ocidental, consideravam os métodos do técnico Pavel Sadyrin ultrapassados e exigiam sua demissão: Igor Shalimov (Internazionale), Igor Dobrovolskiy (Spartak Moscou), Sergey Kiryakov (Karlsruher), Andrey Ivanov (Spartak Moscou), Vasiliy Kulkov (Benfica), Andrey Kanchelskis (Manchester United) e Igor Kolyvanov (Foggia). Eles também estariam descontentes com o dinheiro oferecido pela federação russa como prêmio pela classificação.[10]

Inicialmente, seriam quatorze os descontentes, começando pelos que jogavam no Ocidente e depois somando-se os jogadores do Spartak,[9]então campeão russo e cujo técnico, Oleg Romantsev, foi um dos sugeridos pelos rebeldes ao cargo.[10]Os quatorze assinaram uma carta ainda em Atenas contra o técnico e Salenko foi um dos que assinaram. Segundo ele, não sabia do que se tratava.[1]A federação posicionou-se a favor do treinador e assim alguns dos jogadores que protestavam recuaram, principalmente os de Spartak e também do Dínamo de Moscou, que também ensaiavam se rebelar. Mas a maior parte dos que atuavam no Ocidente mantiveram-se firmes contra o treinador e permaneceram voluntariamente renegados da seleção.[9]

Assim, a avaliação sobre os russos antes do torneio era a de que haviam perdido muito em experiência.[10]Salenko já somava cinco jogos pela Rússia e, mesmo também atuando na Europa Ocidental, no Logroñés, seguiu no elenco de Sadyrin.[9]Em entrevista em 2005, Salenko assumiu que o tempo mostrou o erro de Sadyrin em se indispor com os renegados, mas defendeu-o: "como poderia recusar em confiar no homem que primeiro classificou a Rússia à Copa do Mundo? Sadyrin me fez um jogador de futebol". No esquema do treinador, atuaria como ala para a dupla Dmitriy Radchenko e Aleksandr Mostovoy.[10]A campanha russa, de fato, começou muito mal. Perdeu os dois primeiros jogos, para Brasil e Suécia. Assim, os russos entraram em campo para a terceira partida já praticamente eliminados.

Fazendo história na Copa 94

Apesar das duas derrotas, os russos ainda tinham chances matemáticas de classificação, pois os melhores terceiros colocados dos grupos também avançariam. Mais tarde, Salenko admitiria que os russos, descrentes em si próprios, entraram relaxados e a falta de responsabilidade teria-nos ajudado a se sair bem: "na véspera do jogo, ficamos o dia inteiro nos divertindo, só jogando voleibol".[11] Para a classificação, seria necessário uma goleada.[12] Ela foi alcançada com cinco gols de Salenko, todos com ele chutando de primeira usando o pé direito.[1]O primeiro foi aos 16 minutos, chutando forte dentro da área ao aproveitar rebote[12]do adversário Raymond Kalla e concluindo entre as pernas do goleiro Jacques Songo'o.[13] O doblete veio aos 40 minutos, após receber um passe de Ilya Tsymbalar em um lance polêmico: os adversários reclamaram de impedimento que não ocorreu. No último minuto do primeiro tempo, ele fez o hat-trick,[12]cobrando pênalti sofrido que Hans Agbo aplicara em Tsymbalar.[13]

Aos 2 minutos do segundo tempo, Roger Milla diminuiu para os africanos. Salenko faria o Poker-trick aos 28 do segundo tempo aproveitando cruzamento de Omari Tetradze. Dois minutos depois, faria a "Manita", encobrindo o goleiro. Dmitriy Radchenko faria o sexto dos russos.[13]Salenko acabaria como o grande destaque da Rússia na Copa, por ostentar até hoje o recorde de ser o único futebolista na história das Copas a conseguir marcar cinco gols em uma mesma partida. Juntando-se estes cinco gols ao gol que ele já havia marcado contra a Suécia, no jogo anterior (derrota de 3-1), Salenko terminou o mundial como artilheiro, ao lado do búlgaro Hristo Stoichkov (que o igualou apenas nas semifinais, de pênalti).[3][14]

De início, ele não se deu conta do recorde: "mais tarde, depois da partida, quando eu me fotografava com Roger Milla, todos em volta cochichavam: 'recorde, recorde'. Eu perguntei: 'o que é isso?'. Então me explicaram".[1]Na época, porém, pensava-se não que ele alcançara um recorde exclusivo, e sim que se igualara ao uruguaio Juan Alberto Schiaffino, que teria feito cinco gols em um 8-0 na Bolívia na Copa do Mundo FIFA de 1950.[12][15] Conhecido pela sinceridade,[16] o próprio Schiaffino esclareceu imediatamente que "todos sabem que fiz somente dois gols nessa partida. Os outros me estão presenteando e seria uma falta de respeito aos companheiros que os converteram que me os adjudiquem".[7]Um dia depois da goleada russa, Schiaffino declarou que "o que me chama atenção é que a FIFA não tenha acertado com o resultado justo, pois me deram quatro gols, que não é certo, e também cinco, o que é ainda pior. A FIFA se equivoca, eu digo a verdade".[17]

Por conta da façanha, os russos mantiveram momentaneamente alguma esperança pela classificação à segunda fase e o capitão Viktor Onopko chegou a minimizar a importância dos astros renegados.[11]Mas, apesar da goleada (a maior daquela Copa), a eliminação precoce se confirmou. Salenko já havia acertado transferência do pequeno Logroñés ao prestigiado Valencia,[1]mas não se sairia bem a partir de então,[5]sendo dispensado após um ano.[18] Carlos Alberto Parreira, que também foi ao clube espanhol após o mundial, como treinador, minimizou o feito do russo em entrevista em 1996 à Placar:[19]

"Salenko é muito fraco. Foi artilheiro da Copa num jogo só e depois não deu certo em lugar nenhum. Quando ele marcou cinco gols, a Seleção de Camarões não tinha condições de jogo. Um dia antes, os dirigentes da federação tinham pago prêmios atrasados e os caras comemoraram numa festa de arromba. De madrugada, ainda havia jogador na piscina bebendo e abraçado com mulheres. Teve gente que entrou de porre em campo. Foi contra esse time que o Salenko foi artilheiro da Copa"

Salenko também criticou Parreira, em 2005, insinuando que ele só poderia ser vitorioso na seleção brasileira, onde sua única tarefa seria impor alguma disciplina, pois os jogadores saberiam se lidar sozinhos nas partidas. "Nos clubes, ele tem problemas", argumentou - o brasileiro foi demitido do Valencia no meio daquela temporada 1994-95.[1]A partida do recorde foi a última da Salenko pela seleção.[8]Oleg Romantsev assumiu como treinador após a Copa do Mundo e teria ficado descontente com declaração do atacante em não querer jogar partidas amistosas.[1]

Relação com Rússia e Ucrânia

Em 2005, Salenko declarou em entrevista que "sou uma pessoa que cresceu na União Soviética, e, para mim, Rússia e Ucrânia são igualmente valiosas. Você pode dizer que tenho dois lares: São Petersburgo, onde nasci, e Kiev".[1]Ao optar em 1993 em defender a seleção russa, o que significaria que ele jamais defenderia a ucraniana, frisou que jamais entraria em campo contra a Ucrânia.[9]Explicou anos depois a visão que tinha em 1993:

Depois de pendurar as chuteiras, Salenko engatou uma carreira de treinador, chegando a comandar a seleção ucraniana de futebol de areia, função exercida durante um ano. Também trabalhou como comentarista de uma emissora de TV do mesmo país, até o momento em que as transmissões só poderiam ser feitas na língua ucraniana por conta de uma lei, o que o fez deixar de ser convidado a comentar.[1]

Voltaria às manchetes em 2010, quando anunciou a possível venda do troféu de artilheiro da Copa de 1994. Ele chegou a receber uma proposta de 500 mil dólares oferecida por um xeque dos Emirados Árabes. "Tenho um pequeno negócio que sofreu abalos durante a crise. Estamos buscando crédito. É preciso fazer algo. Posso sobreviver sem a venda do troféu. A situação não é tão desesperadora, mas é difícil resistir à oferta dos árabes", explicou. Na ocasião, frisou que preferiria que o troféu seguisse na Rússia, na Ucrânia ou em outro espaço pós-soviético, e que se oferta semelhante viesse desses lugares rejeitaria a proposta árabe.[3]

Títulos

Individual

Ver também

Referências
  1. a b c d e f g h i j k l m n o p q «Oleg SALENKO» (em russo). Rusteam. Consultado em 21 de fevereiro de 2015 
  2. «Giro de 180º». Trivela. 8 de abril de 2011. Consultado em 21 de fevereiro de 2015 
  3. a b c «Artilheiro da Copa de 94 pode vender troféu para pagar dívidas». GloboEsporte. 6 de maio de 2010. Consultado em 21 de fevereiro de 2015 
  4. a b c OLIVEIRA, Jonas (dezembro de 2009). Papel principal. Placar n. 1337. Editora Abril, p. 95 Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "sub20" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  5. a b «Salenko: Artilharia em uma partida». Trivela. 6 de abril de 2006. Consultado em 21 de fevereiro de 2015 
  6. Bons públicos nas semifinais dos europeus (28 de novembro de 1991). Jornal do Brasil n. 231, p. 24
  7. a b JURADO, J. Carlos (maio de 2010). «Salenko, una hora de gloria» (em espanhol). Marca. Consultado em 23 de fevereiro de 2015 
  8. a b c ARNHOLD, Matthias (15 de janeiro de 2006). «Oleg Anatolyevich Salenko - International Appearances» (em inglês). RSSSF. Consultado em 21 de fevereiro de 2015 
  9. a b c d e f Rússia: ainda consegue ser um time respeitado (5 de junho de 1994). Diário do Pará, p. B-3
  10. a b c d e Rússia (junho de 1994). Placar n. 1095. Editora Abril, pp. 34-37
  11. a b GONZÁLEZ, Ricardo (30 de junho de 1994). O herói que fez renascer o time russo. Jornal do Brasil, p. Esportes 5
  12. a b c d Rússia dá maior goleada do mundial: 6 a 1 em Camarões (29 de junho de 1994). O Fluminense n. 33.989, p. 11
  13. a b c Recorde de gols na vitória russa (29 de junho de 1994). Jornal do Brasil, p. Esportes 11
  14. Itália derrota Bulgária e está na grande final (14 de julho de 1994). O Fluminense n. 34.005, p. 10
  15. Salenko iguala recorde (29 de junho de 1994). Jornal do Brasil, p. Esportes 11
  16. A felicidade é celeste (novembro de 1999). Placar Especial "Os Craques do Século". Editora Abril, p. 76
  17. «A Salenko, lo que es de Salenko» (em espanhol). El Pais. 30 de junho de 1994. Consultado em 23 de fevereiro de 2015 
  18. LOBO, Felipe (8 de junho de 2014). «Escolhemos os 10 maiores leões das Copas do Mundo». Trivela. Consultado em 21 de fevereiro de 2015 
  19. a b BARROS, Fernando Valeika de (junho de 1996). Nunca foi tão fácil. Placar n. 1116. Editora Abril, pp. 78-81
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