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O livro discute uma série de encontros e desencontros entre os regimes políticos de Cuba e do continente africano, mediados pela câmera cinematográfica e as guerras pré e pós-independência em África. O repertório de imagens, sons e... more
O livro discute uma série de encontros e desencontros entre os regimes políticos de Cuba e do continente africano, mediados pela câmera cinematográfica e as guerras pré e pós-independência em África. O repertório de imagens, sons e debates foi pesquisado, virtual e presencialmente, nos dois lados do Oceano Atlântico, e constitui uma série de fontes documentais inéditas na historiografia. Trata-se de uma outra forma de compreender o Atlântico Negro (Paul Gilroy), descortinando uma história de revisões dos paradigmas estéticos, políticos e étnico-culturais. Ebook gratuito disponível no site da Acervus Editora (https://www.acervuseditora.com.br/a-camera-e-o-canhao) com alguns trechos de filmes analisados para visualização.
Preâmbulo de Mariana Villaça (UNIFESP): "Fruto de pesquisa primorosa no campo dos estudos de História e Cinema, este livro percorre a filmografia e a trajetória do cineasta Miguel Littín em seu exílio durante a longa ditadura chilena.... more
Preâmbulo de Mariana Villaça (UNIFESP): "Fruto de pesquisa primorosa no campo dos estudos de História e Cinema, este livro percorre a filmografia e a trajetória do cineasta Miguel Littín em seu exílio durante a longa ditadura chilena. Littín, nesse período, viveu no México e na Espanha, mas circulou intensamente por vários países, como Cuba, Nicarágua e o próprio Chile, onde chegou a filmar clandestinamente. O autor se vale de grande diversidade de fontes e nos leva a conhecer, em detalhe, não apenas os filmes realizados por Littín, os projetos e negociações que permearam sua produção, como as redes de solidariedade vigentes, os diversos ambientes culturais que o cineasta vivenciou e os acirrados debates e dissensos políticos que pautaram a resistência chilena. Analisa de forma pormenorizada os filmes Actas de Marusia (1976) e Acta General de Chile (1986), nos revelando algumas marcas recorrentes na filmografia de Littín, como a discussão dos impasses envolvendo democracia e revolução, a relação entre líderes e massas, a tendência à narrativa épica, entre outras opções estéticas e ideológicas que nos levam a mergulhar na potente obra desse cineasta e a refletir sobre as representações fílmicas construídas sob o calor desse período efervescente, rico em discussões e temáticas ainda instigantes na América Latina de hoje". Ebook disponível gratuitamente em: https://claec.org/editora/?p=931.
Este trabalho analisa um conjunto de películas, entre ficções, documentários e cinejornais, que retrataram os vínculos do regime político de Fidel Castro com movimentos de independência e governos africanos entre 1960 e 1991, bem como os... more
Este trabalho analisa um conjunto de películas, entre ficções, documentários e cinejornais, que retrataram os vínculos do regime político de Fidel Castro com movimentos de independência e governos africanos entre 1960 e 1991, bem como os aspectos políticos, econômicos e culturais da África. Instituições cubanas de produção fílmica, como o Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográficos (ICAIC) e os Estúdios Cinematográficos e de Televisão das Forças Armadas Revolucionárias (ECITVFAR), destacaram-se pelo empenho em construir imagens que legitimassem a presença da ilha naquele continente. Entre os temas privilegiados nessa produção, a questão militar foi um princípio norteador da maior parte dos relatos audiovisuais, uma vez que os uniformizados de Cuba auxiliaram diversos grupos políticos africanos em guerras de emancipação e conflitos armados com países vizinhos. Nesse grande campo “anti-imperialista” e transatlântico, algumas tensões marcaram os diferentes contextos, sejam de ordem internacional, como as expectativas e desilusões com os aliados estrangeiros, sejam nacionais, como as complexas relações raciais na ilha e as representações dos soldados mortos em combate no continente africano. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-23092020-180121/pt-br.php?fbclid=IwAR3MmWZhPOKc-e7WYwt5ztCjKEgelk5l7y0TSt8rEKDMllY-C-_5QR6r8xA.
Esta pesquisa tem como objetivo analisar as representações políticas sobre o Chile na obra fílmica do cineasta Miguel Littín realizada em seu exílio político, entre 1973 e 1990. Engajado politicamente, o diretor produziu filmes no Chile... more
Esta pesquisa tem como objetivo analisar as representações políticas sobre o Chile na obra fílmica do cineasta Miguel Littín realizada em seu exílio político, entre 1973 e 1990. Engajado politicamente, o diretor produziu filmes no Chile e, devido à sua identificação com o governo de Salvador Allende (1970-1973), foi obrigado a exilar-se após o golpe de Estado, ocorrido em 1973. Em sua trajetória no exílio, Miguel Littín transitou por diversos países europeus e americanos dirigindo películas, participando de debates e construindo redes de solidariedades. Procuramos mostrar que essa forma de “resistência” a partir do exílio foi permeada por diversas tensões e divergências entre estrangeiros e exilados chilenos. Dentre as obras selecionadas para a pesquisa, analisaremos de forma privilegiada Actas de Marusia e Acta general de Chile, porque abordam a realidade chilena. A primeira foi produzida no México em 1975 e retrata um massacre de trabalhadores do salitre ocorrido no norte do Chile, no início do século XX. A segunda constitui uma série de documentários exibida pela Televisión Española em 1986 e exibe a luta social contra a ditadura de Augusto Pinochet. Procuraremos mostrar que a filmografia de Miguel Littín e sua atuação no exterior contribuem para a compreensão das lutas contra a ditadura chilena a partir de um novo ângulo, o audiovisual. Dissertação defendida em 2015 na Universidade de São Paulo.
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Texto se debruça, em termos histórico-estruturais, sobre as violências europeias no continente africano nas quais o fascismo e o nazismo constituem um episódio particular. Fazendo um retrospecto, remontamos sobre o avanço imperialista... more
Texto se debruça, em termos histórico-estruturais, sobre as violências europeias no continente africano nas quais o fascismo e o nazismo constituem um episódio particular. Fazendo um retrospecto, remontamos sobre o avanço imperialista sobre a África no final do séc. XIX, as guerras mundiais e os legados da violência política no continente. Passamos por distintos documentos imagéticos para pensar o que significou a breve e intensa presença dos imperialismos da Europa em terras africanas. Capítulo em e-book gratuito disponível em: https://editora.uespi.br/index.php/editora/catalog/book/169.
Este capítulo versa sobre dois documentários de 1977, Cabinda (Fernando Pérez, ICAIC) e A luta continua (Asdrúbal Rebelo e Bruno Muel, TPA), que dão destaque a menores de idade nos conflitos militares da Independência em Angola em... more
Este capítulo versa sobre dois documentários de 1977, Cabinda (Fernando Pérez, ICAIC) e A luta continua (Asdrúbal Rebelo e Bruno Muel, TPA), que dão destaque a menores de idade nos conflitos militares da Independência em Angola em 1975-1976. Ambos títulos trazem representações dos chamados "pioneiros" angolanos, que foram meninos/as que participaram dos conflitos armados. Analisando os filmes, buscamos expor algumas tensões e contradições sociais que foram registrados pelas câmeras cubanas e angolanas no período. Capítulo é parte de ebook disponível em:  https://www.acervuseditora.com.br/nossasobras/africaemcena.
Temos como objetivo de conferir as representações fílmicas sobre um episódio ocorrido em Cuba a princípios do século XX, que foi a perseguição, prisão e matança, a cargo do governo de José Miguel Gómez (Partido Liberal), de membros do... more
Temos como objetivo de conferir as representações fílmicas sobre um episódio ocorrido em Cuba a princípios do século XX, que foi a perseguição, prisão e matança, a cargo do governo de José Miguel Gómez (Partido Liberal), de membros do Partido Independiente de Color, organização que pretendia combater o racismo nas diferentes esferas institucionais do país. O tema foi analisado na série em três documentários, com cerca de uma hora cada, intitulada 1912, Voces para un silencio, dirigida por Gloria Rolando entre 2010 e 2013, no contexto do centenário da repressão. A análise fílmica da série será realizada dentro do campo dos estudos entre Cinema e História, e terá por finalidade conferir três dimensões da obra. A primeira será sobre os documentos e discursos mobilizados, que conjugam documentos institucionais, fotografias, canções, páginas de jornais e charges. A segunda discutirá a seleção de protagonistas, em especial historiadores/as e as mulheres negras do século passado e presente. A terceira estará centrada nos temas raciais discutidos em diferentes momentos históricos do passado cubano apresentados na trilogia. Nossa hipótese é de que a obra busca legitimar o tema do racismo na ilha na historiografia nacional, com o apoio das vozes denunciadoras do passado descortinado. Como base teórica, dialogaremos com distintos/as pensadores/as como Jacques Rancière, Michael Pollack, Michel-Rolph Trouillot, Hayden White, Aline Helg e Alejandro de la Fuente. Artigo disponível no site da revista Kwanissa: https://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/kwanissa/article/view/20446][doi:10.18764/2595-1033v6n14.2023.5.
Neste artigo abordamos as chamadas escolas internacionalistas criadas na Ilha da Juventude, em Cuba, nos anos 1970, voltadas especialmente para alunos/as estrangeiros/as provenientes de países com os quais o governo cubano possuía... more
Neste artigo abordamos as chamadas escolas internacionalistas criadas na Ilha da Juventude, em Cuba, nos anos 1970, voltadas especialmente para alunos/as estrangeiros/as provenientes de países com os quais o governo cubano possuía relações de solidariedade internacional e interesses de cooperação militar e política. A partir da análise de reportagens do cinejornal cubano Noticiero ICAIC Latino­americano produzidas nos anos 1970 e 80, de testemunhos publicados de ex-alunos/as e do diálogo com a historiografia sobre o tema, buscamos entender as condições em que estudantes, muitos deles/as africanos/as, viveram e estudaram em Cuba, experienciando o que o governo cubano propagava como uma formação revolucionária. Situamos essa experiência no contexto da política educacional implantada após a revolução de 1959, mediante a qual educação e trabalho eram tratados como atividades complementares, amparadas nos princípios de formação do “homem novo”. Constatamos que esse programa de cooperação integrou de forma importante as estratégias de diplomacia internacional cubana, especialmente no tocante às relações com a África. Analisamos, também, algumas implicações advindas dessa presença estrangeira em Cuba, em um contexto de gradual crise econômica proveniente da desintegração da URSS. Texto publicado na revista Varia Historia, e disponível em: https://www.scielo.br/j/vh/a/w6FCMhdk8NQT46mNcK6XX3G/?lang=pt#.
O governo cubano de Fidel Castro manteve relações complexas com a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Passou de um certo distanciamento político a um momento de euforia, com a presença de Samora... more
O governo cubano de Fidel Castro manteve relações complexas com a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) nas décadas de 1960, 1970 e 1980. Passou de um certo distanciamento político a um momento de euforia, com a presença de Samora Machel na presidência após a independência moçambicana, até cair em ostracismo, dados os rumos econômicos do país ao final dos anos 1980. Faremos um olhar panorâmico sobre as representações audiovisuais desses contatos por meio da análise fílmica de edições do Noticiero ICAIC Latinoamericano e documentários, com destaque a Nova sinfonia (Santiago Álvarez, 1982). Assistir a essa filmografia nos faz refletir sobre as implicações teóricas da "amizade socialista" (GRAY, 2016) para pensarmos os contatos de países socialistas no âmbito do cinema. Texto publicado na Revista Eletrônica da ANPHLAC e disponível no link: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/4002.
O artigo tem como objetivo fazer uma síntese biográfica e filmográfica sobre a cineasta Sarah Maldoror (1939-). A cineasta construiu a base de sua carreira na França, onde seguiu dirigindo filmes, trabalhando na televisão e atuando no... more
O artigo tem como objetivo fazer uma síntese biográfica e filmográfica sobre a cineasta Sarah Maldoror (1939-). A cineasta construiu a base de sua carreira na França, onde seguiu dirigindo filmes, trabalhando na televisão e atuando no espaço público em favor da imigração, da comunidade negra e das mulheres. Uma característica marcante em suas obras fílmicas é o diálogo com a literatura, entre contos, romances e poesia, e as artes em geral. Publicado na Revista USP, disponível em: http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/165112.
O texto aborda a formação, atuação e monumentalização, em Cuba, dos corresponsales de guerra que registraram imagens de conflitos armados, sobretudo na África. Recorremos a textos impressos e fílmicos como fontes históricas princi-pais.... more
O texto aborda a formação, atuação e monumentalização, em Cuba, dos corresponsales de guerra que registraram imagens de conflitos armados, sobretudo na África. Recorremos a textos impressos e fílmicos como fontes históricas princi-pais. Acreditamos que a atuação e celebração dos corresponsales foi fundamental nas estratégias de legitimação do poder cubano por meio das imagens em movimento. Texto publicado na revista Doc On-Line com problemas de revisão. Disponível em: http://ojs.labcom-ifp.ubi.pt/index.php/doc/article/view/661/447
O presente artigo analisa como as históricas tensões sociais em Moçambique foram narradas no curta-metragem cubano Maputo, meridiano novo, dirigido por Santiago Álvarez em 1976. A obra utiliza imagens de arquivo e registros do... more
O presente artigo analisa como as históricas tensões sociais em Moçambique foram narradas no curta-metragem cubano Maputo, meridiano novo, dirigido por Santiago Álvarez em 1976. A obra utiliza imagens de arquivo e registros do cinegrafista Julio Simoneau, de Cuba, feitos no pós-independência. Estes últimos denunciam a continuidade da exclusão social em Maputo, herdada do período colonial. Pelo lado musical, o curta se vale de um variado repertório, como a versão jazzística do tema de 2001: Uma odisseia no espaço (Stanley Kubrick, 1968) e um samba carnavalesco, utilizados como dispositivos irônicos pelo relato. O resultado na mise-en-scène é de um documentário propositalmente curto que, por um lado, endossa o "roteiro da libertação" (João Paulo Borges Coelho) difundido pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e, por outro, expõe as fissuras do tecido social moçambicano, gerando diversas tensões na fatura estética da obra. Publicado na Revista de História e disponível em: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/142897
Síntese de alguns aspectos que nortearam a produção fílmica cubana sobre questões políticas, econômicas, sociais e culturais de diversas regiões do continente africano entre 1960 e 1991. Texto publicado para o catálogo da mostra... more
Síntese de alguns aspectos que nortearam a produção fílmica cubana sobre questões políticas, econômicas, sociais e culturais de diversas regiões do continente africano entre 1960 e 1991. Texto publicado para o catálogo da mostra "África(s): cinema e memória em construção", CCBB-RJ, nov. 2018, sob curadoria de Lúcia Ramos Monteiro e produção coordenada por Natalia Christofoletti Barrenha. O catálogo está disponível no site do evento: http://buenaondaproducoes.com.br/africas2/catalogo/.
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O texto analisa aspectos históricos em torno do média-metragem Madina Boé (1968), dirigido por José Massip e financiado pelo Instituto Cubano de Arte e Industria Cinematográficas e pela Organização de Solidariedade com os Povos da Ásia,... more
O texto analisa aspectos históricos em torno do média-metragem Madina Boé (1968), dirigido por José Massip e financiado pelo Instituto Cubano de Arte e Industria Cinematográficas e pela Organização de Solidariedade com os Povos da Ásia, África e América Latina. O documentário retrata a organização do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o ataque do grupo à base militar de Portugal em Madina, região do Boé, na então Guiné portuguesa (futura Guiné-Bissau). A obra fílmica, acreditamos, expressa distintas enunciações que apontam para a independência da Guiné e legitima as ações armadas do PAIGC e de seu líder, Amílcar Cabral. Publicado na Revista Significação, e disponível em: < http://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/141857/141546 >.
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O texto procura trazer reflexões sobre uma circulação, entre outras, do registro fílmico realizado por uma equipe francesa de reportagem em 1969, quando ela flagrou a emboscada de africanos anticolonialistas contra soldados do exército... more
O texto procura trazer reflexões sobre uma circulação, entre outras, do registro fílmico realizado por uma equipe francesa de reportagem em 1969, quando ela flagrou a emboscada de africanos anticolonialistas contra soldados do exército português na Guiné Portuguesa, atualmente conhecida como República de Guiné-Bissau. Como referência metodológica, recorremos a correntes historiográficas da França e do Brasil que valorizam a análise fílmica como forma para compreender o material fílmico em seu contexto de produção, ou seja, como forma de trabalhá-lo como fonte histórica. Assim, seguimos propostas indicadas nas obras de historiadores como Marc Ferro (1992), Pierre Sorlin (1985), Marcos Napolitano (2005), entre outros. Antes de apresentarmos as fontes audiovisuais a serem analisadas, iniciaremos com o contexto da produção das imagens. Texto mimeografado e apresentado no evento "Arquivos em movimento", em novembro de 2016 na FGV-RJ. Publicado em formato ebook homônimo: http://editora.fgv.br/arquivos-em-movimento-seminario-internacional-de-documentario-de-arquivo.
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O artigo busca trazer reflexões em torno de dois documentários contemporâneos sobre conflitos bélicos no continente africano da segunda metade do século XX. O primeiro é As duas faces da guerra (Diana Andringa, Flora Gomes,2007), que... more
O artigo busca trazer reflexões em torno de dois documentários contemporâneos sobre conflitos bélicos no continente africano da segunda metade do século XX. O primeiro é As duas faces da guerra (Diana Andringa, Flora Gomes,2007), que ressalta a participação de portugueses, guineenses e cabo-verdianos na independência de Guiné-Bissau e Cabo Verde entre 1959 e 1974, e o segundo, Cartas de Angola (Dulce Fernandes, 2012), trata da presença de cubanos e cubanas na guerra civil em Angola entre 1975 e 1991. Analisaremos ambas as obras para compreender como são construídas audiovisualmente as memórias sobre os conflitos e de que maneira as narrativas evitam expor os dilemas políticos e traumas sociais ainda presentes em Guiné-Bissau e na Ilha caribenha nos respectivos contextos históricos de realização dos filmes. Publicado na revista África(s), disponível no link: < https://revistas.uneb.br/index.php/africas/article/view/4185 >.
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O artigo analisa o filme "Sandino" (1990), o último dirigido pelo chileno Miguel Littín no exílio. A narrativa fílmica tenta fazer uma monumentalização do líder revolucionário Augusto César Sandino (1895-1934). No enredo, o protagonista... more
O artigo analisa o filme "Sandino" (1990), o último dirigido pelo chileno Miguel Littín no exílio. A narrativa fílmica tenta fazer uma monumentalização do líder revolucionário Augusto César Sandino (1895-1934). No enredo, o protagonista organiza a resistência armada contra os militares norte-americanos em território nicaraguense; porém, com a saída das tropas estrangeiras, o líder foi assassinado a mando de Anastasio Somoza García. Pretendemos analisar o filme de Miguel Littín e verificar de que maneira o enredo está dialogando com um duplo contexto: a crise do "socialismo real" e a transição democrática no Chile. Como hipótese, acreditamos que a película procura uma inspiração revolucionária e antiimperialista nas lutas políticas no passado latino-americano, representadas na atuação de Sandino na resistência armada aos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, "Sandino" procurou manter viva uma imagem autoritária e antidemocrática das Forças Armadas da América Latina, enquanto a elite política do Chile "negociou" a transição democrática com os militares. Texto publicado em 2017 na revista Diálogos, da UEM: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/37163/pdf
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Em 1985, o cineasta exilado Miguel Littín retornou clandestinamente ao Chile para filmar a ditadura de Augusto Pinochet, dando origem à série de documentários Acta general de Chile (1986). Neste artigo, veremos algumas estratégias... more
Em 1985, o cineasta exilado Miguel Littín retornou clandestinamente ao Chile para filmar a ditadura de Augusto Pinochet, dando origem à série de documentários Acta general de Chile (1986). Neste artigo, veremos algumas estratégias narrativas e estéticas da série para engajar o espectador na oposição à ditadura, como a representação “fascistizante” dos militares, a construção icônica de um país estagnado e a legitimidade da ação dos grupos de “vanguarda”. Como hipótese, acreditamos que a série legitimou a defesa armada como meio de resistência política ao regime ditatorial. Texto publicado em ARAUJO, Denize Araujo; MORETTIN, Eduardo Victorio; REIA-BAPTISTA, Vítor. Ditaduras Revisitadas: Cartografias, Memórias e Representações Audiovisuais, 2016, p. 628-648. Link para o ebook: < https://ciac.pt/wp-content/uploads/2017/09/Ditaduras-revisitadas-1.pdf >. No livro, há alguns excertos, editados pelo autor do artigo, do cineasta Miguel Littín comentando sua filmografia até 1985 (ano de produção de "Acta general de Chile"), p. 768-769.
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O objetivo do texto é analisar o filme Dawson Isla 10 (Miguel Littín, 2009) para conferir como é construída uma memória sobre as vítimas do regime militar no Chile (1973-1990). O filme, inspirado no livro homônimo de Sergio Bitar, exibe... more
O objetivo do texto é analisar o filme Dawson Isla 10 (Miguel Littín, 2009) para conferir como é construída uma memória sobre as vítimas do regime militar no Chile (1973-1990). O filme, inspirado no livro homônimo de Sergio Bitar, exibe os sofrimentos e momentos de humanismo neste “campo de concentração”, que teve como prisioneiros políticos ex-ministros e diplomatas do governo de Salvador Allende (1970-1973). Acreditamos que a película traz uma visão reconciliadora da Unidade Popular, minimizando as tensões políticas entre os presos para colocá-los frente a um inimigo comum, a ditadura; a partir daí, constrói-se a ideia de uma “nação refém”, que ainda não se libertou dos problemas do passado. Buscaremos discutir algumas estratégias narrativas e estéticas voltadas à construção desse argumento audiovisual. Texto apresentado no II Colóquio de cinema e arte na América Latina: Memória e resistência, São Paulo, 2014, e publicado em AGUILERA, Yanet; CAMPOS, Marina da Costa (orgs.). Imagem, memória e resistência. São Paulo: Discurso Editorial, 2016, p. 239-252, e também em AGUILERA, Yanet; CAMPOS, Marina da Costa; MEDEIROS, Rosângela Fachel de (org). Memórias impossíveis: II Cocaal - 2014. São Paulo, Frederico Westphalen: Memorial, URI - Frederico Westphalen, 2017, p. 315-331. Em ambas as publicações, não foi possível reproduzir as imagens que nesta versão estão disponíveis, p. 09-10.
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O artigo tem como objetivo analisar as representações audiovisuais no longa-metragem chileno ''Matar a un hombre'', dirigido por Alejandro Fernández Almendras e lançado em 2014, em torno de três questões que o filme apresenta: a temática... more
O artigo tem como objetivo analisar as representações audiovisuais no longa-metragem chileno ''Matar a un hombre'', dirigido por Alejandro Fernández Almendras e lançado em 2014, em torno de três questões que o filme apresenta: a temática que relaciona a omissão do Estado com a busca do ''fazer justiça com as próprias mãos'' por parte dos indivíduos; o trabalho com a câmera, que combina um predomínio dos planos fixos com alguns travellings em momentos precisos; e, finalmente, uma problemática articulação entre homem e natureza. Publicado em: Aguilera, Yanet; Barrenha, Natalia Christofoletti; Monteiro, Lúcia Ramos. (Org.). Imagens de um continente. 1ed.São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 2016, v. 1, p. 183-190.
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Em meados dos anos 1980, o cineasta exilado Miguel Littín retorna ao Chile de forma clandestina para filmar a realidade nacional. O material das filmagens constitui a série de documentários em quatro episódios intitulada Acta General de... more
Em meados dos anos 1980, o cineasta exilado Miguel Littín retorna ao Chile de forma clandestina para filmar a realidade nacional. O material das filmagens constitui a série de documentários em quatro episódios intitulada Acta General de Chile, exibida na Televisión Espanhola em julho de 1986. Nosso objetivo é verificar como no terceiro episódio, intitulado “De la frontera al interior de Chile: la llama encendida”, é construído um discurso combativo que parte da luta dos exilados políticos em voltar ao país para chegar à resistência civil e militar contra o regime de Augusto Pinochet. A primeira parte deste episódio é formada por comentários sobre o “medio-vivir” que é a experiência do exílio, além de um registro de uma conversa entre quatro exilados expulsos do país quando reivindicaram o direito de viver em sua terra natal. Ao longo da narrativa, os comunistas têm certo destaque devido à tradição de integrar um dos movimentos de massas mais expressivos do país e pela posição combativa dentro do regime nos anos 1980, esta última representada na obra pela entrevista a membros do Frente Patriótico Manuel Rodríguez. Porém, o ápice dos combates está nas imagens de confronto entre jovens e policiais (carabineros) e nos relatos de alguns destes sobre a memória e o legado democrático de Salvador Allende. Buscaremos evidenciar que há certa tensão no discurso combativo que procura analisar uma memória incômoda para as esquerdas chilenas e destacar estas mesmas coletividades, protagonistas na oposição ao regime. Texto publicado em AGUILERA, Yanet (org.). Imagem e exílio: cinema e arte na América Latina. São Paulo: Discurso Editorial, 2015, p. 321-334.
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Em 1973, quando houve o golpe que derrubou o governo da Unidade Popular no Chile, o México, então presidido por Luis Echeverría Álvarez, abriu sua embaixada em Santiago para receber os refugiados que eram próximos a Salvador Allende.... more
Em 1973, quando houve o golpe que derrubou o governo da Unidade Popular no Chile, o México, então presidido por Luis Echeverría Álvarez, abriu sua embaixada em Santiago para receber os refugiados que eram próximos a Salvador Allende. Dentre os escolhidos, estava Miguel Littín, cineasta militante e ex-diretor da estatal Chile Films entre 1971 e 1972. No novo país, M. Littín contou com apoio estatal para a produção, divulgação e difusão do filme Actas de Marusia. O então presidente mexicano, ao receber os eminentes exilados chilenos, tinha como interesse minimizar a oposição de setores progressistas de esquerda aos membros do Partido Revolucionário Institucional (PRI), intensificados após o massacre dos estudantes universitários em Tlatelolco, em 1968, na presidência de Gustavo Díaz Ordaz. Mas ao contrário do que pretendia Echeverria, sua ajuda ao cineasta chileno causou descontentamento entre os cineastas mexicanos, já insatisfeitos com a política estatal de financiamento para o cinema. Considerando esse contexto, procuraremos analisar os meandros da realização de Actas de Marusia levando em consideração o contexto cinematográfico mexicano e as tensões que permearam a realização da película. Texto publicado em  Actas de las Primeras Jornadas de Trabajo sobre Exilios Políticos del Cono Sur en el siglo XX. Agendas, problemas y Perspectivas conceptuales. La Plata (Argentina), 2013, v.1, p. 01 - 14.
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Esta apresentação tem como objetivo analisar Acta General de Chile (1986), série de documentários em quatro episódios dirigida por Miguel Littín. O cineasta chileno, exilado na Espanha, entrou clandestinamente no Chile e coordenou três... more
Esta apresentação tem como objetivo analisar Acta General de Chile (1986), série de documentários em quatro episódios dirigida por Miguel Littín. O cineasta chileno, exilado na Espanha, entrou clandestinamente no Chile e coordenou três equipes de filmagem que registraram aspectos da realidade política e social do país em 1985. O resultado dessa ação foi uma obra audiovisual cuja narrativa é pautada por relatos do diretor e de outros militantes políticos chilenos, incluindo integrantes do grupo guerrilheiro Frente Patriótico Manuel Rodríguez (FPMR). Partimos da hipótese de que a série foi produzida com objetivo de colaborar para a luta contra a ditadura de Pinochet, mas, apesar do significado político, ela se notabilizou pela preocupação com a estética e abordagem interpretativa da história recente do Chile. Texto publicado em  Anais Eletrônicos do X Encontro Internacional da ANPHLAC. São Paulo: 2013, v.1. p. 01 - 17.
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Em 2006, estudantes do ensino secundário chileno foram para as ruas e colocaram o governo de Michelle Bachelet em constante vigilância. Houve manifestações pelas ruas do país, além de ocupações de colégios e liceus. Os eventos foram... more
Em 2006, estudantes do ensino secundário chileno foram para as ruas e colocaram o governo de Michelle Bachelet em constante vigilância. Houve manifestações pelas ruas do país, além de ocupações de colégios e liceus. Os eventos foram registrados por Jaime Díaz Lavanchy, que realizou o documentário “La Revolución de los pinguinos” (2008). Propomos uma reflexão sobre esse evento através do documentário, retomando uma tradição combativa que percorreu os anos de ditadura, os governos da Concertación (1990-2010) e que ganhou força no Chile com as manifestações dos universitários entre maio e junho de 2011. Texto apresentado na I Semana acadêmica de História na Faculdade Sumaré, São Paulo, 2013, e publicado na Revista Acadêmica Eletrônica Sumaré, 10.a edição, 2013, disponível no link: < http://sumare.edu.br/Arquivos/1/raes/10/protagonismo-juvenil.pdf >.
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Após anos de exílio, o documentarista Patricio Guzmán retorna ao Chile em 1986 e realiza En nombre de Dios (Chile, Espanha, 1986), obra que coloca em primeiro plano a organização da sociedade chilena contra a repressão militar e as... more
Após anos de exílio, o documentarista Patricio Guzmán retorna ao Chile em 1986 e realiza En nombre de Dios (Chile, Espanha, 1986), obra que coloca em primeiro plano a organização da sociedade chilena contra a repressão militar e as relações entre a Igreja Católica e o Estado militarizado. As equipes de filmagem, coordenadas pelo diretor, registraram momentos de tensão entre policiais e manifestantes no espaço público, quando o regime de Augusto Pinochet aumentou a repressão sobre as organizações civis que se opunham ao governo. Por meio da análise fílmica, este artigo busca compreender de que forma o documentário destaca o protagonismo de setores da Igreja Católica na resistência à ditadura civil-militar. Texto publicado em Revista Movimento, v.2, p.1 - 21, 2012.
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Este trabalho visa analisar o filme Actas de Marusia (1976), dirigido por Miguel Littín no México, onde o cineasta chileno esteve refugiado. O enredo fílmico mostra o massacre dos trabalhadores da mina salitrera Marusia Mining Co. pelas... more
Este trabalho visa analisar o filme Actas de Marusia (1976), dirigido por Miguel Littín no México, onde o cineasta chileno esteve refugiado. O enredo fílmico mostra o massacre dos trabalhadores da mina salitrera Marusia Mining Co. pelas forças militares chilenas, no início do século XX, e expõe, alegoricamente, dilemas contemporâneos à produção da obra: autocrítica das esquerdas, denúncia social e exílio. Pela análise fílmica, investigaremos como o cineasta fez um balanço da chamada via pacífica para o socialismo e depositou nos compatriotas exilados uma esperança de abertura democrática no Chile ditatorial. Publicado em: Anais do I Seminário Internacional História do Tempo Presente. Florianópolis: UDESC - FAED - Programa de Pós-Graduação em História, 2011. v.1. p.1583 - 1598.
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Relatório de Iniciação Científica realizada entre 2010 e 2011 sob a orientação da profa. dra. Maria Helena Capelato, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, Departamento de História. Trata-se de... more
Relatório de Iniciação Científica realizada entre 2010 e 2011 sob a orientação da profa. dra. Maria Helena Capelato, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, Departamento de História. Trata-se de um texto que marcou a proximidade do autor com a escrita acadêmica, apresentando resultado de leituras bibliográficas e análises de documentação que serviram de base para o desenvolvimento de pesquisas posteriores.
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Catálogo da mostra de cinema realizada na Caixa Cultural do Rio de Janeiro em novembro/dezembro de 2018
O produtor guineense Suleimane Biai (1968 - ) formou-se em direção de cinema na Escola Internacional de Cinema e Televisão (EICTV) de San Antonio de los Baños (Cuba), trabalha no Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual (INCA) e possui... more
O produtor guineense Suleimane Biai (1968 - ) formou-se em direção de cinema na Escola Internacional de Cinema e Televisão (EICTV) de San Antonio de los Baños (Cuba), trabalha no Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual (INCA) e possui cargo de régulo em Farim, norte de Guiné-Bissau. Na década de 2010, trabalhou junto à artista visual portuguesa Filipa César, responsável pelo processo de digitalização do patrimônio fílmico do país, no projeto Luta ca caba inda (“A luta ainda não acabou”, em crioulo), e colaborou com a caravana de projeção dos filmes digitalizados pelo interior da Guiné. A vida profissional de Suleimane descortina uma complexa relação entre um trabalhador do cinema em terras africanas e os legados sociais herdados do período de colonização europeia sobre a África. Entrevista ocorrida nas dependências do Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual (INCA), Bissau, em 05 de outubro de 2018. Publicada na revista Transversos (UERJ), n. 19, 2020, e disponível em: < https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/transversos/article/view/53825 >.
Resenha do livro "Os dirigentes do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde): da fundação à rutura, 1956-1980" (2017), escrito por Ângela Benoliel Coutinho, com notas gerais sobre a estruturação da obra e as... more
Resenha do livro "Os dirigentes do PAIGC (Partido Africano para a
Independência da Guiné e de Cabo Verde): da fundação à rutura, 1956-1980" (2017), escrito por Ângela Benoliel Coutinho, com notas gerais sobre a estruturação da obra e as principais contribuições aos estudos do PAIGC. Publicado em Lusotopie (vol. 19, issue 1): <https://brill.com/view/journals/luso/19/1/article-p126_9.xml>.
O livro TPA e outras histórias foi elaborado por Augusto Manuel dos Santos, conhecido como Nguxi dos Santos, que há mais de 30 anos transita entre a Televisão Pública de Angola (TPA) e as Forças Armadas Populares de Libertação de Angola... more
O livro TPA e outras histórias foi elaborado por Augusto Manuel dos Santos, conhecido como Nguxi dos Santos, que há mais de 30 anos transita entre a Televisão Pública de Angola (TPA) e as Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (Fapla). Marcadamente memorialística e voltada para o grande público, a obra traz depoimentos de diversos protagonistas que trabalharam na TPA e compõe um mosaico que homenageia a instituição e o trabalho de Nguxi dos Santos em Angola. Nesta resenha, propomos alguns eixos de leitura da obra, como sua estruturação, suas principais contribuições e tensões que escapam ao intuito celebrativo do livro. Resenha publicada na Revista Significação e disponível no link: < http://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/160363 >.
Recensão crítica da programação de cinema Mostra África(s). Cinema e revolução: as independências de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, em filmes de luta e memória (Caixa Belas Artes, São Paulo, 10 a 23 de novembro de 2016). Publicado na... more
Recensão crítica da programação de cinema Mostra África(s). Cinema e revolução: as independências de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, em filmes de luta e memória (Caixa Belas Artes, São Paulo, 10 a 23 de novembro de 2016). Publicado na revista Aniki, vol. 4, n. 2, acessível no link: < http://aim.org.pt/ojs/index.php/revista/article/view/311 >.
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O livro "O cinema latino-americano de Chris Marker" (2016) tem como origem a tese de doutorado de Carolina Amaral Aguiar, defendida em 2013 na Universidade de São Paulo. A publicação consolida a área de estudos acadêmicos no Brasil... more
O livro "O cinema latino-americano de Chris Marker" (2016) tem como origem a tese de doutorado de Carolina Amaral Aguiar, defendida em 2013 na Universidade de São Paulo. A publicação consolida a área de estudos acadêmicos no Brasil voltada à relação entre Cinema e História, que privilegia a análise fílmica como principal fonte de conhecimento sobre o passado. A obra expõe um estudo sobre documentários e um filme experimental, que tiveram a participação do cineasta francês Chris Marker e que têm como tema principal aspectos da realidade do Brasil, Chile e Cuba. Tais obras, de acordo com a ideia central do livro, expunham experiências políticas, que interessavam os franceses para a conformação de projetos políticos nacionais nos anos 1960 e 1970. Resenha publicada na revista Cinémas d'Amérique Latine, n. 25, 2017.e disponível em: < https://journals.openedition.org/cinelatino/5800 >. Há uma versão traduzida para o francês: < https://journals.openedition.org/cinelatino/5813 >.
Resenha de: BASULTO, Sergio; CONTRERAS, Dalmiro; GLISSER, Mario. Chilenos en Mozambique. Experiencia de solidaridad y amistad entre dos pueblos. Santiago de Chile: Ceibo Ediciones, 2013 (Colección Memorias e Crónicas). O livro "Chilenos... more
Resenha de: BASULTO, Sergio; CONTRERAS, Dalmiro; GLISSER, Mario. Chilenos en Mozambique. Experiencia de solidaridad y amistad entre dos pueblos. Santiago de Chile: Ceibo Ediciones, 2013 (Colección Memorias e Crónicas). O livro "Chilenos en Mozambique" reúne testemunhos de exilados e exiladas do Chile que viveram anos, e mesmo décadas, no país africano. Trata-se de uma grande contribuição aos estudos acadêmicos por trazer uma miríade de realidades e vivências inacessível aos pesquisadores. Além de textos introdutórios, a obra é composta por quarenta e sete relatos, em sua maioria chilenos e chilenas que viveram em Moçambique desde os anos 1970. Trata-se de pessoas que viveram no exílio desde o início da ditadura de Augusto Pinochet no Chile em 1973, quando o regime autoritário perseguiu membros e simpatizantes do governo socialista de Salvador Allende.  Dentre os participantes da publicação, também há filhos e filhas de exilados e exiladas (que recordam suas infâncias em África), um brasileiro (Sergio Bacchi, 10º relato) e um argentino (Carlos Schugurensky, 37º relato), além de relatos póstumos. Resenha publicada em: Cadernos CERU, São Paulo (SP):Centro de Estudos Rurais e Urbanos da Universidade de São Paulo, v. 27, n. 02, p. 185-190, dez.2016. Disponível em: < https://www.revistas.usp.br/ceru/article/view/125115 >.
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O texto tem como objetivo fazer uma leitura crítica do livro Cámaras en trance e mapear as principais linhas de argumentação, as principais contribuições para os estudos do movimento conhecido como Nuevo Cine Latinoamericano e... more
O texto tem como objetivo fazer uma leitura crítica do livro Cámaras en trance e mapear as principais linhas de argumentação, as principais contribuições para os estudos do movimento conhecido como Nuevo Cine Latinoamericano e possibilidades de pesquisa que a leitura da obra propicia. Publicado em Significação, v. 14, n. 42, 2014.
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Propuesta para el eje temático “Cine en Chile y Latinoamérica de los 60 a los 90”, la ponencia es producto de la tesis de magíster defendida en 2015 en la Universidade de São Paulo, intitulada “A filmografía de Miguel Littín entre o... more
Propuesta para el eje temático “Cine en Chile y Latinoamérica de los 60 a los 90”, la ponencia es producto de la tesis de magíster defendida en 2015 en la Universidade de São Paulo, intitulada “A filmografía de Miguel Littín entre o exílio e a clandestinidade (1973-1990)”. En el texto de la investigación, hicimos un recorrido por la carrera del cineasta Miguel Littín en el exilio político y también analizamos, apoyados en la historiografía de Cine e Historia (FERRO, 1992; NAPOLITANO, 2005; XAVIER, 2012), las películas producidas por el chileno en el período 1973 a 1990. Alsino y el cóndor (1982) fue hecha con aportes de Cuba, México, Costa Rica y Nicaragua, país este dónde las filmaciones ocurrieran en 1981. Adaptada del libro Alsino (1920) del chileno Pedro Prado, la trama cuenta la historia del jorobado Alsino, niño que sueña volar, y sus aventuras en una región señalada por la guerra entre el ejército nacional (entrenado por dos militares de los Estados Unidos) y los guerrilleros escondidos en la selva. Creemos que esta película se configura como una lectura alegórica (alegoría en el sentido expuesto y reflexionado por Walter Benjamín, 1984, e Ismail Xavier, 2012) de la Revolución Sandinista de 1979. Después de vender el caballo de “mamábuela” en una pequeña ciudad, el niño vuelve a la casa y en el camino encuentra distintos personajes. Conoce la realidad de los campesinos, oprimidos por los militares y pasa a buscar a Manuel, un guerrillero infiltrado entre aquellos, hasta que presencia un dispositivo clandestino de los insurgentes. De vuelta al poblado, el jorobado acompaña la victoria de los guerrilleros sobre los militares y la destrucción del “cóndor”, el helicóptero pilotado por el norteamericano Frank. Al final, Alsino se asume como un “Manuel”. A partir de la mencionada historiografía que entrelaza Cine e Historia, buscaremos analizar la película por medio de sus elementos constituyentes, en especial la representación de los personajes, el narrador y la forma narrativa del film. Nuestro objetivo es mostrar cómo Miguel Littín mezcla elementos de la lucha antiimperialista en América Latina con las expectativas de los exiliados chilenos en relación al Chile de Pinochet y la ficción literaria latinoamericana caracterizada por el “realismo fantástico”. También haremos reflexiones acerca las líneas de continuidad estéticas y políticas en la obra fílmica del chileno en el exterior, como la presencia de no-actores en el casting, la representación de la opresión contra los pobres, el dialogo con las artes (literatura, pintura, teatro, canción) y el protagonismo de los personajes que representan las “vanguardias” políticas. Ponencia en el VI Encuentro de investigación sobre cine chileno y latinoamericano, Santiago de Chile, 2016.
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A apresentação analisa como os personagens são representados no filme Actas de Marusia (México, 1976), do chileno Miguel Littín. No enredo, uma greve de trabalhadores do salitre é violentamente reprimida pelos militares, em uma analogia à... more
A apresentação analisa como os personagens são representados no filme Actas de Marusia (México, 1976), do chileno Miguel Littín. No enredo, uma greve de trabalhadores do salitre é violentamente reprimida pelos militares, em uma analogia à ditadura pinochetista. Os conflitos entre os líderes dos mineiros, Gregorio e Domingo Soto, expõem uma leitura do filme sobre as divergências das esquerdas chilenas, realizada na autocrítica feita por artistas e militantes políticos no exílio. Resumo expandido de texto apresentado no II COCAAL, Niterói, 2015.
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Esta ponencia tiene como objetivo analizar una película de Raúl Ruiz, Diálogos de exiliados, el primer hecho en su exilio francés en 1974. El enredo trata de las desventuras de los exiliados chilenos en París que buscaban mantener la... more
Esta ponencia tiene como objetivo analizar una película de Raúl Ruiz, Diálogos de exiliados, el primer hecho en su exilio francés en 1974. El enredo trata de las desventuras de los exiliados chilenos en París que buscaban mantener la actividad política en medio de las dificultades económicas y a las tensiones entre los militantes.  El constante uso  de planos largos ofrece amplia posibilidad de exploración de la imagen, lo que evidencia la continuidad de las investigaciones formales características de la filmografía de R. Ruiz en Chile hasta 1973. El resultado es una obra irónica, que no exalta la figura del exiliado político y se pone a la margen de la militancia política, escapando del didacticismo para concentrarse en la opacidad de la imagen cinematográfica. Repudiado por la mayoría de los exiliados en el exterior, la película distanciase del auto imagen deseada por estos, a medida en que presenta una visión desencantada del cotidiano del exilio. Creemos que la obra de Raúl Ruiz trae, además de la continuidad de la investigación estética, una importante inflexión política en su carrera, debido a la divergencia con el Partido Socialista y con los militantes políticos exiliados. Ponencia en la XIV Jornadas Interescuelas/Departamentos de Historia, Mendoza, 2013.
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Esta ponencia tiene como objetivo analizar y comparar las representaciones cinematográficas del golpe militar chileno de 1973 a través de tres películas hechas fuera del país entre 1974 y 1976. La primera es el documental ¡Compatriotas!... more
Esta ponencia tiene como objetivo analizar y comparar las representaciones cinematográficas del golpe militar chileno de 1973 a través de tres películas hechas fuera del país entre 1974 y 1976. La primera es el documental ¡Compatriotas! (República Democrática Alemana, 1974) de los alemanes Walter Heynowski y Gerhard Scheumann, en la cual se puede observar las monumentales imágenes del Palacio de La Moneda en llamas, además del último discurso del presidente Salvador Allende transmitido por Radio Magallanes. La segunda es Llueve sobre Santiago (Francia, Bulgaria, 1975) del chileno Helvio Soto en su exilio europeo; la película dramatiza el golpe militar, la resistencia militar de los trabajadores y el funeral de Pablo Neruda en Santiago. En esa obra hay una representación muy peculiar de Salvador Allende en el cine y su muerte es un momento privilegiado dentro de ésta. La última es Actas de Marusia (México, 1976) de Miguel Littín. En ella vemos una composición alegórica de la narrativa (en el sentido atribuido por Walter Benjamin) que relaciona las derrotas políticas y militares de un pueblo con los trágicos momentos represivos vividos en Chile. Aunque existan diferencias entre las películas, nos damos cuenta de que también existen algunos puntos de contacto entre ellas, como por ejemplo las representaciones de los militares, las referencias al martirio de Salvador Allende, las funciones pedagógicas de las narrativas y las distintas relaciones que las obras establecen con el Partido Comunista de Chile. Desde los puntos de vista estético y político, la comparación busca encontrar las convergencias y los conflictos entre los tres largometrajes escogidos y reflexionar sobre la importancia de éstos en los debates políticos entre las izquierdas chilenas, después del golpe de 1973 y las diferentes representaciones cinematográficas del mismo evento. Ponencia en el evento A 40 años años del golpe de Estado en Chile. Usos y abusos en la Historia, Santiago de Chile, 2013.
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Entre 1973 e 1988, período em que os militares chilenos impuseram uma política de expulsão de pessoas e de proibição aos exilados de retornarem ao Chile, houve uma extensa produção cinematográfica fora do país que buscou denunciar os... more
Entre 1973 e 1988, período em que os militares chilenos impuseram uma política de expulsão de pessoas e de proibição aos exilados de retornarem ao Chile, houve uma extensa produção cinematográfica fora do país que buscou denunciar os crimes cometidos pela ditadura e veiculou questões políticas e sociais. Dentre os diretores desses filmes, pretendemos acompanhar a trajetória artística e política do cineasta Miguel Littín e verificar em que medida suas obras contribuíram para a resistência contra a ditadura civil-militar chilena. Nesse sentido, analisaremos as representações políticas em duas de suas obras dirigidas no exílio: o longa Actas de Marusia (México, 1976) e a série de documentários Acta general de Chile (Espanha, 1986), ambas inseridas em seus respectivos contextos de produção, difusão e recepção. Texto apresentado na reunião do Laboratório de Estudos de História das Américas (FFLCH-USP) em 2012 e no LXIV encontro do Grupo de Pesquisa CNPq História e Audiovisual: circularidades e formas de comunicação (ECA-USP) em 2013.
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Material didático resultante do Programa "Ensinar com Pesquisa", Projeto "Uso de filmes no ensino superior de História (2010)", sob a coordenação do prof. dr. Marcos Napolitano (DH/FFLCH/USP), disponível em:... more
Material didático resultante do Programa "Ensinar com Pesquisa", Projeto "Uso de filmes no ensino superior de História (2010)", sob a coordenação do prof. dr. Marcos Napolitano (DH/FFLCH/USP), disponível em: http://historiaeaudiovisual.weebly.com/materiais-didaacuteticos.html.
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Material didático resultante do Programa "Ensinar com Pesquisa", Projeto "Uso de filmes no ensino superior de História (2010)", sob a coordenação do prof. dr. Marcos Napolitano (DH/FFLCH/USP), disponível em:... more
Material didático resultante do Programa "Ensinar com Pesquisa", Projeto "Uso de filmes no ensino superior de História (2010)", sob a coordenação do prof. dr. Marcos Napolitano (DH/FFLCH/USP), disponível em: http://historiaeaudiovisual.weebly.com/materiais-didaacuteticos.html.
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Material didático resultante do Programa "Ensinar com Pesquisa", Projeto "Uso de filmes no ensino superior de História (2010)", sob a coordenação do prof. dr. Marcos Napolitano (DH/FFLCH/USP), disponível em:... more
Material didático resultante do Programa "Ensinar com Pesquisa", Projeto "Uso de filmes no ensino superior de História (2010)", sob a coordenação do prof. dr. Marcos Napolitano (DH/FFLCH/USP), disponível em: http://historiaeaudiovisual.weebly.com/materiais-didaacuteticos.html.
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Ensaio sobre filme exibido na Mostra Mulheres Atrás das Câmeras do 11º Festival de Cinema Latino-americano de São Paulo, 2016. Disponível em: < http://www.festlatinosp.com.br/2016/2016/07/22/parque-lenin-por-alexsandro-silva/ >.
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Ensaio sobre filme exibido na Mostra DOCTV Latinoamérica do 11º Festival de Cinema Latino-americano de São Paulo, 2016. Disponível em: < http://www.festlatinosp.com.br/2016/2016/07/22/las-manos-en-la-tierra-por-alexsandro-silva/ >.
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Ensaio sobre filme exibido na Mostra Divas (cinema mexicano) do 11º Festival de Cinema Latino-americano de São Paulo, 2016. Disponível em: <... more
Ensaio sobre filme exibido na Mostra Divas (cinema mexicano) do 11º Festival de Cinema Latino-americano de São Paulo, 2016. Disponível em: < http://www.festlatinosp.com.br/2016/2016/07/22/enamorada-de-emilio-indio-fernandez-mexico-1946-por-alexsandro-silva/ >.
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