(Go: >> BACK << -|- >> HOME <<)

Academia.eduAcademia.edu
7 FICHA TÉCNICA Título Fragmenta Historica – História, Paleografia e Diplomática ISSN 1647‐6344 Editor Centro de Estudos Históricos Director João José Alves Dias Conselho Editorial João Costa: Licenciado em História pela FCSH/NOVA. Mestre em História Medieval pela FCSH/NOVA. Doutor em História Medieval na FCSH/NOVA José Jorge Gonçalves: Licenciado em História pela FCSH‐NOVA. Mestre em História Moderna pela FCSH/ NOVA. Doutor em História Moderna pela FCSH/NOVA Pedro Pinto: Licenciado em História pela FCSH/NOVA Conselho Científico Fernando Augusto de Figueiredo (CEH‐NOVA; CLEPUL – FL/UL) Gerhard Sailler (Diplomatische Akademie Wien) Helga Maria Jüsten (CEH‐NOVA) Helmut Siepmann (U. Köln) Iria Vicente Gonçalves (CEH‐NOVA; IEM – FCSH/NOVA) João Costa (CEH‐NOVA; CHAM – FCSH/NOVA‐UAç) João José Alves Dias (CEH‐NOVA; CHAM – FCSH/NOVA‐UAç) João Paulo Oliveira e Costa (CHAM – FCSH/NOVA‐UAç) Jorge Pereira de Sampaio (CEH‐NOVA; CHAM – FCSH/NOVA‐UAç) José Jorge Gonçalves (CEH‐NOVA; CHAM – FCSH/NOVA‐UAç) Julián Martín Abad (Biblioteca Nacional de España) Maria Ângela Godinho Vieira Rocha Beirante (CEH-NOVA) Maria de Fátima Mendes Vieira Botão Salvador (CEH-NOVA; IEM – FCSH/NOVA) Design Gráfico Ana Paula Ferreira Índices João Costa Imagem de capa Albretch Dürer (1471-1528) Die vier apokalyptischen Reiter – os quatro cavaleiros apolípticos Xilogravura – 1498 1.ª ed.: Die heimlich Offenbarung Iohannis [Die Apokalypse]. Urausgabe 1498 2.ª ed. texto em latim: Apocalipsis cum figuris. Ausgabe 1511 7 SUMÁRIO Imagem da capa: Os auxiliares da morte: ontem éramos seis, hoje somos apenas dois, p. 9 João Alves Dias ESTUDOS A assinatura do rei D. Dinis: observações para o estudo da chancelaria real portuguesa medieval, p. 13 Saul António Gomes O papel da diplomacia na preparação da conquista de Ceuta, p. 37 Diogo Faria Gerir uma vila alentejana no século XV: as finanças municipais de Elvas em 1432-1433, p. 55 Joana Sequeira e Sérgio Ferreira Viagem e naufrágio de uma nau da carreira da Índia: o caso da São Francisco Xavier (1623-1625), p. 71 Marco Oliveira Borges MONUMENTA HISTORICA Diana Martins, António Castro Henriques, Daniela Fernandes Santos, Pedro Pinto, Inês Olaia, Carlos Silva Moura, Maria Teresa Morujão Novais de Oliveira, Miguel Portela, Pedro Mota Tavares, Ana Isabel Lopes Contenda de vizinhança entre Portalegre e o Crato [1301-1672], p. 95 Carta de D. Dinis a Jaime II de Aragão pedindo a libertação de dois corsários do Algarve [1305], p. 99 Carta de D. Afonso IV ao Infante Jaime de Aragão sobre os rumores do casamento do Rei de Castela com a sua filha [1325-1327], p. 101 Lista dos naturais da Igreja de Vilar de Porcos, Terra da Maia (1329), p. 103 Carta de emprazamento de uma casa na alcáçova de Lisboa, ladeada pelos paços régios e a Casa dos Contos [1364], p. 107 Matrículas de ordens menores do bispado de Évora (1472), p. 109 Carta de D. João II a Fernando, Rei de Castela e Aragão, sobre a chegada a Lisboa do almirante D. Cristóvão Colombo (1493), p. 119 Carta de D. João II a Fernando, Rei de Castela e Aragão, sobre a suspensão da saída de navios para prosseguir as descobertas (1493), p. 121 Carta de D. João II a Diogo de Sousa (1493), p. 123 Carta de D. João II a Diogo de Sousa (1493), p. 125 Carta da Senhoria de Siena a D. Diogo de Sousa (1495), p. 127 Carta de D. Jorge da Costa a D. João II (1495), p. 129 Inventário dos bens de Catarina Loba (1498), p. 131 Carta de D. Manuel I a Fernando, Rei de Castela e Aragão, sobre os cristãos-novos castelhanos que saíam do Reino (1507), p. 157 Apontamentos apresentados pela cidade de Coimbra a D. Manuel I (1510), p. 159 Carta da câmara de Coimbra a D. Manuel I sobre um cristão-novo (1510), p. 163 Memória da tomada da fortaleza de Catifá, ordenada por D. Afonso de Noronha, vizo-rei da Índia (1551), p. 167 Lista das casas nobres que vagaram no Reino de Portugal (c. 1577), p. 211 Jornada do Duque de Bragança da primeira vez que foi beijar a mão de Sua Majestade, em Elvas (1581), p. 215 Relato da jornada de D. Catarina de Bragança a Vila Boim onde a veio visitar o Rei D. Filipe I de Portugal (1581), p. 219 Relato da chegada a Lisboa de Filipe II de Espanha (I de Portugal) (1581), p. 223 Relato da viagem de Filipe II de Espanha (I de Portugal) até Almada (1581), p. 227 Inventário dos bens de Belchior de Amorim, falecido em Olinda (1595-1597), p. 229 Apontamentos de natureza histórica e genealógica sobre João Fernandes da Silveira, Barão do Alvito, com resumos de escrituras existentes no seu cartório [post. 1659], p. 239 Obras nas igrejas da Figueira da Foz, Tavarede e Buarcos (1708), p. 247 Doação do arquiteto Fr. João de Santo António a seu sobrinho Domingos da Costa (1708), p. 249 Procuração do sineiro Domingos Rodrigues do Espinhal (1709), p. 251 Contrato da obra da capela das almas na Igreja de S. Silvestre (1734), p. 253 Renúncia dos serviços do bispo de Angola Dom Luís Simões Brandão a favor do juiz de fora da vila de Coruche Francisco Xavier Mendes (1737), p. 257 Dote de Maria de Jesus para ser recolhida no recolhimento de Jesus Maria José do Louriçal (1738), p. 261 Procuração do entalhador João António da Silva ao arquiteto Miguel Francisco da Silva e ao mercador Francisco José de Araújo (1739), p. 267 Obras do marceneiro João Ferreira Quaresma na igreja da colegiada de S. Bartolomeu de Coimbra (1770), p. 269 Doação de Maria Joana de Melo ao novo convento que se pretendia fazer em Vila Pouca da Beira (1780), p. 275 Petição mista dos moradores em Rihonor de Castilla pedindo a isenção do pagamento de contribuições (1782), p. 279 As obras da capela-mor da igreja de S. Pedro de Buarcos (1790), p. 281 Pedido dos moradores de Petisqueira, Guadramil, Rio de Onor e Valverde para redução do foro a um preço certo em dinheiro (1799), p. 287 Plano de Miguel Carlos Caldeira acerca da administração do convento de Mafra (1801?), p. 289 Carta da Estação de Saúde do porto de Esposende sobre portos inspecionados e declarados suspeitos de cólera e febre amarela (1865), p. 293 ÍNDICE Índice antroponímico e toponímico deste número, p. 295 LISBOA 2019 EDITORIAL SETE. Desde cedo que o sete é considerado um número perfeito. Segundo o Génesis ao sétimo dia Iavee contemplou a sua obra... gostou e ela continuou até hoje. Será esta contemplação e este número um bom sinal? Esperemos que sim. O Rei português Duarte teorizou que tudo tem um ciclo de sete – embora se estivesse mais a referir às idades em que se organizava a vida do Homem. Aceitemos então que o sete foi a idade da infância da Fragmenta Historica. Graças ao empenho de um grupo de amigos do Centro de Estudos Históricos conseguiu-se o feito de chegar até aqui. A todos o Obrigado. Os Centros de Investigação da FCSH mudam de lugar físico. O CEH – fundado aquando da formação da Faculdade – optou por não concorrer aos fundos de apoio da FCT. Embora seja uma Unidade de Investigação independente e com personalidade jurídica autónoma encontra-se ligado a essa matriz, à matriz que os fundadores da novel Faculdade da UNL procuraram implementar desde o primeiro momento: privilegiar a publicação de fontes e os seus estudos como pilar sustentado da investigação que perdurará ao longo dos séculos. Assim este número SETE mantém-se fiel ao espírito de todos os outros que o antecede‐ ram. Na sua génese encontram-se as fontes primárias – os documentos – e vários estudos da sua aplicação prática, abordando temas estimulantes e inovadores. A História – como interpretação – pode depressa deixar de estar válida: a verdade é sempre uma construção de cada momento. O documento – desde que autêntico e sem ser forjado – será sempre válido e sempre permanente. Com a esperança que encerrado este ciclo de sete números outro ciclo se começa, por um novo período até ao número catorze e, .... o devir do futuro lhe dará o seu valor. Campo de Santa Clara, 10 de abril de 2020. CARTA DA SENHORIA DE SIENA A D. DIOGO DE SOUSA (1495) Transcrição de Pedro Pinto Centro de Estudos Históricos, Universidade NOVA de Lisboa CHAM – Centro de Humanidades, NOVA FCSH‐Universidade dos Açores Resumo Abstract 1495, s.l., agosto, 3 1495, s.l., 3 August Carta da Senhoria de Siena a D. Diogo de Sousa, sendo embaixador de D. João II em Itália para dar a obediência ao papa Alexandre VI. Letter from His Lordship of Sienna to Dom Diogo de Sousa, who was ambassador to King João II in Italy, to render obedience to Pope Alexander VI. Lisboa, Biblioteca da Ajuda, 54‐XIII‐6, N.º 68. © Fragmenta Historica 7 (2019), (127‐128). Reservados todos os direitos. ISSN 1647‐6344 FRAGMENTA HISTORICA Carta da Senhoria de Siena a D. Diogo de Sousa (1495) Documento 1 iij d agosto de 1494 [sic] 2 Carta da senhoria de sena pera o arcebispo de bragua dom dioguo de sousa semdo embaixador d el Rey dom Ioham em Italia pera <dar> a obediemcia ao papa Alexamdre, a iij d agosto de 1495, / [f. 2] Reuerendissime praetor: amice nostre charissime. Intendiamo nuouamente lo Episcopo di secta con alchuni altri quali erano in Casole essersi partito, temendo forse per qualche portamento pocho Conueniente a lui contra de la Republica nostra, & presente reggimento: che certamente non era officio suo intromectersi in nele Cose nostre: & machinare quello che machinaua. Et perche le opere di vestra Reuerenza sonno state al tucto discrepanti dale sue, pero meritamente da lucta la Citta, vestra Reuerenza e amata. Et adquesto effecto habbiamo uoluto scriuere ad quella, significandole Come non solo in potesta terra: ma in ne la Citta, & Iurisdictione nostra, puo stare securissimamente, & senza suspisione alchuna: che mai da noi receuera altro, che amore & Cortesia: che Cosi li optimi portamenti; la Modestia: & Vuche di vestra Reuerenza recerchano et per questo habbiamo Constituito nostro Comissario in Cotesta terra Sphorsia petroni dilectissimo Cittadino nostro: el quale habbi ad procurare tucte quelle cose, che sieno honore, & salueza di vestra Reuerenza laquale sempre haueremo per optimo amico: & di Continuo ne offeramo paratissimi ali beneplaciti di quella: que beni ualeat. Ex Palatio senensi Die iij Augusti M cccc Lxxxxv. Officiales Bali[...] seneR[...] Ciuitatis / [f. 2v] Ó didico de susa llano et oratoria Portugalis Amico [...] imo Os critérios de transcrição adotados são os da Universidade Nova de Lisboa, sugeridos em João José Alves Dias et al., Álbum de Paleografia, Lisboa, Estampa, 1987. 2 Em letra posterior. 1 128