Década de 1940

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M fidel 6635.jpg ESTE ARTIGO TRATA DE REPRESSÃO E DITADURA

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Década de 1940: ame ou deixe!
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Uma família feliz dos anos 40.

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Pernalonga sobre Anos 40
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Historiador sobre Década de 1940
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Teórico da conspiração sobre citação acima


Anos 1940, ou anos 40, ou Década de 1940 foi uma época compreendida entre 1940 e 1949, ou seja, aquela década entre a Década de 1930 e a Década de 1950.

O que o Japão tem a dizer sobre essa década...

Com o início da Segunda Guerra Mundial em 1939, essa foi uma década que durou 10 anos, mas mais pareceu durar 100. E se a década anterior ficou conhecida como a Grande Depressão, essa deveria ser a Grandíssima Depressão. Todo o mundo estava em guerra ou morrendo de fome, de bala ou de doença, ou ainda esmagado por um edifício. Em resumo: estavam todos na merda mesmo, por causa da birrinha do psicopata Adolf Hitler que queria anexar o mundo inteiro à Alemanha, mas também por causa do sociopata Josef Stalin, que também queria agregar o globo inteiro à União Soviética... mas isso não lhe será ensinado por seus professores de História marxistas ou historiadores esquerdistas do bem. Pois bem, o que começou por um mimimi desses dois, logo se estendeu à Europa inteira e quem se fodeu foi a Polónia que foi invadida pelos dois. Mas como o mundo inteiro gosta de lamber as botas dos europeus, logo essa porra envolveu todos os continentes, uns do lado dos Nazis e outros dos Soviéticos... menos em Portugal, Espanha, Suíça. Irlanda e na Suécia, países neutros durante o conflito mas que estavam passando fome e doença do mesmo jeito.

... e o que os judeus têm a dizer sobre essa década.

Em resumo, essa década foi uma bosta autêntica para toda a gente, em todo o lugar. Não só houve guerra à escala mundial, como também foi a década do Holocausto e da detonação da bomba atômica (e mesmo assim, esses babacas sedentos de poder continuaram achando que a energia nuclear é uma boa ideia), como surgiram organizações globalistas do mal, que conspiravam controlar tudo e todos, como a Organização das Nações Unidas, a Organização do Tratado do Atlântico Norte e o Fundo Monetário Internacional, sob disfarce de instituições democráticas para manterem a paz entre os povos e prevenir uma nova guerra, enquanto são lideradas pelos países mais ricos do mundo. Os EUA e a União Soviética iniciam a sua birra por domínio mundial financiando e armando as antigas colónias europeias em África e no Oriente Médio, e que na década seguinte irá culminar na Guerra Fria.

Tecnologia[editar]

Alan Turing feliz por sua máquina para descodificar os códigos nazis ter funcionado... só não ficou tão feliz quando foi pego com um cara num banheiro

Ciência[editar]

Política[editar]

Spoiler alert: os Aliados vencem a guerra.
Os compadres fascistas Salazar e Francisco Franco celebrando terem mantido suas ditaduras fora da Guerra.

Economia[editar]

Esteve fodido para todo o mundo.

Esportes[editar]

  • 1940 - 1946: Os astros do esporte mundial tiveram de ir para a guerra;
  • 1948: Regresso dos Jogos Olímpicos depois dos recintos terem sido bombardeados nos anos anteriores.

Cultura[editar]

Cinema[editar]

Rita Hayworth foi a grande inspiração dos punheteiros durante essa década.

Durante a Segunda Guerra Mundial, o cinema serviu de método lavagem cerebral propaganda do esforço de guerra e para manipular incentivar os homens a irem morrer na bala, no avião, etc. Milhares de pessoas iam no cinema todas as semanas, afinal não havia mais porra nenhuma para entreter os caras, exceto a rádio ou os livros... mas a maioria era preguiçosa (ou analfabeta, mesmo). No início dos filmes, em vez da publicidade irritante de hoje, eram exibidas as notícias, onde se fazia o resumo do que estava acontecendo na guerra. Os gringos faziam paródias do bigodudo demoníaco e os maquiavélicos nazis mostravam como os judeus estavam felizes em seus "campos de férias".

Charlie Chaplin fazendo paródia do Adolfinho para segurar seu patrocínio gringo.

Os grandes astros da década eram, na sua maioria, gostosas com ar de femme fatale e galãs como Rita Hayworth, Charlie Chaplin, Clark Gable, Cary Grant, Carmen Miranda, Ingrid Bergman, Humphrey Bogart, Joan Crawford, Bette Davis, Marlene Dietrich, Yvonne De Carlo, Henry Fonda, Joan Fontaine, Ava Gardner, Judy Garland, Katharine Hepburn, Bob Hope, Deborah Kerr, Hedy Lamarr, Vivien Leigh, Carole Lombard, Laurence Olivier, Gregory Peck, Michael Redgrave, Shirley Temple e Orson Welles.

Nessa década os gêneros que fizeram mais sucesso foram os irritantes musicais e os filmes românticos, talvez porque os homens estavam todos morrendo na guerra e só as mulheres iam no cinema, no início da década. Também foram adaptados uma bosta de livros para o cinema durante esses anos malditos, mas aí Hollywood tinha a desculpa de seus roteiristas estarem destacados no campo de batalha. Adaptações como As Vinhas da Ira (1940), Por Quem os Sinos Dobram (1943), Electra de Luto (1947), Hamlet (1948), Anna Karenina (1948), Macbeth (1948), Os Três Mosqueteiros (1948), Mulherzinhas (1949) e Tarde Demais (1949) enchem os cofres de Hollywood.

Cidadão Kane: o único filme que presta do sobrevalorizado cult Orson Welles.

Os musicais, com suas cantorias e dancinhas irritantes, são uma verdadeira febre, protagonizados por Bing Crosby, Carmen Miranda, Alice Faye, Cesar Romero, Judy Garland, Frank Sinatra e Fred Astaire, que vai pra reforma nessa década. Filmes que fazem muito sucesso entre a mulherada que não está na guerra foram: Aconteceu em Havana (1941), Uma Noite no Rio (1941), Duas Semanas de Prazer (1942), A Sedução de Marrocos (1942), Coquetel de Estrelas (1943), Turbilhão (1943), Uma Cabana no Céu (1943), O Bom Pastor (1944), Agora Seremos Felizes (1944), A Mulher Que não Sabia Amar (1944), Corações Enamorados (1945), As Irmãs Dolly (1945), Romance Inacabado (1946), Sonhos Dourados (1946), A Canção Inesquecível (1946), As Garçonetes de Harvey (1946), Deus Me Deu um Amigo (1947), A Caminho do Rio (1947), E os Anos Passaram (1947), Copacabana (1947), Aconteceu Assim (1947), Sedução (1947), Os Sapatinhos Vermelhos (1948), Quando Danço Contigo (1948), A Valsa do Imperador (1948), O Trovador Inolvidável (1949), A Filha de Netuno (1949), Ciúme, Sinal de Amor (1949) e Um Dia em Nova York (1949).

Os filmes romance e paixão, tanto a comédia como o drama faziam o maior sucesso entre as donas de casa e as trabalhadoras, por isso é que talvez houve tanto homem que teve uma surpresa quando regressou da guerra. Dramas sofredores e enjoados dessa década foram: Sangue e Areia (1941), Rosa da Esperança (1942), Noite do Passado (1942), Casablanca (1943), Desde que Partiste (1944), A Gaivota Negra (1944), Mulher Exótica (1946), Entre o Amor e o Pecado (1947), Eterno Conflito (1947), Êxtase de Amor (1947), O Amor Que Me Deste (1948) e Arco do Triunfo (1948). Já as comédias românticas: Minha Esposa Favorita (1940), Levanta-Te, Meu Amor (1940), O Diabo É a Mulher (1941), De Mulher para Mulher (1941), Modelos (1944), Mundo Celestial (1944), A Princesa e o Pirata (1944), Ninguém Vive Sem Amor (1945), Um Anjo Caiu do Céu (1947), Minha Morena Linda (1947), Quero este Homem (1948), A sua Melhor Missão (1948), A Noiva Era Ele (1949) e Quem É o Infiel? (1949).

Carmen Miranda exportando a imagem da mulher brasileira para Hollywood.

As comédias também foram muito populares nessa década, sobretudo as protagonizadas por Bob Hope, um gringo muito famoso na época e que tem tanta graça quanto teu tio engraçadão. Aqui se incluem coisas que faziam tua bisavô rir como Paixão Fatal (1940), Quem Se Ri por Último (1941), Roxie Hart (1942), Os Sinos de Santa Maria (1945), O Ovo e Eu (1947), Nossa Vida com Papai (1947), Aconteceu na 5ª Avenida (1947), Milagre na Rua 34 (1947), Ama-Seca por Acaso (1948), O Gênio Vai Para a Escola (1949), A Menina dos Meus Olhos (1949) e Alegrias a Granel (1949).

O êxito desses gêneros até poderia ser explicado porque o mundo estava em guerra e poder acabar em breve por via de um apocalipse nuclear, e os caras preferirem nem pensar nisso... mas, e por algum motivo macabro, os filmes de guerra também fizeram o maior sucesso em Hollywood durante essa década, para convencer os garotos que ir morrer na guerra era uma coisa boa e patriótica. Charlie Chaplin parodiza o Adolfinho em O Grande Ditador (1940), e no resto da década vê-se estrear nos cinemas filmes como Cinco Covas no Egito (1943), Ninguém Escapará ao Castigo (1944), Passagem Para Marselha (1944), A Sétima Cruz (1944), Espírito Indomável (1945), Caminhada sob o Sol (1945), Os Melhores Anos de Nossas Vidas (1946), Perdidos na Tormenta (1948), Trágica Decisão (1948), O Preço da Glória (1949), As Areias de Iwo Jima (1949) e Almas em Chamas (1949).

Esse ar de desprezo blasé era mandatório a todas as atrizes de Hollywood durante essa década.

Para deixar essa década ainda mais deprimente (pois uma guerra à escala mundial não chegava), os filmes de drama chorões também foram um grande êxito. Cidadão Kane (1941), Como Era Verde o Meu Vale (1941), A Canção de Bernadette (1943), Anos de Ternura (1946), A Luz é Para Todos (1947), Belinda, a Escrava do Silêncio (1948), A Cova da Serpente (1948), A Vida de um Sonho (1948), O que a Carne Herda (1949), Sangue de Campeão (1949) e A Grande Ilusão (1949). Também os filmes épicos conheceram alguma popularidade com coisas como César e Cleópatra (1945), Domínio dos Bárbaros (1947), Joana d'Arc (1948) e Sansão e Dalila (1949).

Os filmes de suspense e crime também fazem muito sucesso. Continua a saga do detetive sino-americano Charlie Chan, nessa década interpretado por Sidney Toler. Como o banho de sangue da guerra não chegava para o sadismo hollywoodesco, vimos aparecer filmes como Pacto de Sangue (1944), Laura (1944), O Vingador Invisível (1945) e Prisioneiro do Passado (1947), obviamente produzidos por cineastras com sentimento de culpa por não estarem morrendo por seu país. Alfred Hitchcock se estreia em Hollywood com Rebecca (1940), e a coisa dá certo, pois vai encher o saco o resto da década com A Sombra de uma Dúvida (1943), Um Barco e Nove Destinos (1944), Quando Fala o Coração (1945), Interlúdio (1946) e Sob o Signo de Capricórnio (1949).

As femme fatales dos Film noir são conhecidas pela sua contagiante alegria de viver.

É nessa modinha que chega um novo gênero cinematográfico, o Film noir, que basicamente se carateriza por protagonistas deprimidos de terno e chapéu acompanhados por uma gostosa e misteriosa femme fatale, em clima de crime, suspense ou aventura, ou uma porra qualquer. Filmes que possivelmente quase ninguém dessa década viu, mas que agora ascenderam a clássicos cult são: Relíquia Macabra (1941), Suspeita (1941), Herança de Ódio (1941), A Dama Fantasma (1944), Endereço Desconhecido (1944), Um Retrato de Mulher (1944), Amar Foi Minha Ruína (1945), Farrapo Humano (1945), Crime nas Brumas (1945), Anjo ou Demônio? (1945), A Dama Desconhecida (1945), O Fio da Navalha (1946), A Dália Azul (1946), Gilda (1946), O Destino Bate à Sua Porta (1946), Os Assassinos (1946), Fatalidade (1947), Nascido Para Matar (1947), A Dama de Shanghai (1947), Agonia de Amor (1947), Paixões em Fúria (1948), O Segredo da Porta Fechada (1948), Lábios que Escravizam (1949) e Caminho da Redenção (1949).

Os filmes de horror também conheceram algum sucesso, em que os astros Bela Lugosi, Vincent Price e Boris Karloff continuavam dominando o gênero, com filmes como O Mago da Morte (1940), O Morcego Diabólico (1940), O Fantasma de Frankenstein (1943) e Morto de Medo (1947). Outros sucessos amaldiçoados foram Médico e o Monstro (1940), A Tumba da Múmia (1942), A Morta-Viva (1943), O Filho de Drácula (1943), A Maldição da Múmia (1944), O Fantasma da Múmia (1944), A Casa de Frankenstein (1944) e A Ilha Dos Mortos (1945).

Até os filmes da criançada eram deprimentes pra caralho nessa década.

Já na segunda metade da década e quando os homens regressam da guerra, começam a tornar-se populares os westerns e os filmes de aventura, afinal os caras não queriam ir no cinema ver musicais ou filmes românticos. Nesses filmes chatos, claro que havia sempre uma baita de uma gostosa, com Yvonne De Carlo a fazer muito sucesso entre os punheteiros. Sucessos da década incluem: Dakota (1945), A Irresistível Salomé (1945), Duelo ao Sol (1946), O Proscrito (1946), Paixão Selvagem (1946), A Paixão dos Fortes (1946), Os Inconquistáveis (1947), Mar Verde (1947), O Valente Treme-Treme (1948), Rio Vermelho (1948), O Tesouro de Sierra Madre (1948), Céu Amarelo (1948), Sangue de Heróis (1948), Estranha Caravana (1949) e Legião Invencível (1949). Na aventura, surgem coisas como Ali Babá e os Quarenta Ladrões (1944), Capitão Kidd (1945), A Rua do Delfim Verde (1947), Capitão de Castela (1947) e Os Amores de Carmen (1948)

Nos filmes para a criançada, Walt Disney continua com o monopólio. Nessa década, contudo, conseguiu produzir desenhos animados completamente deprimentes que faziam chorar até os adultos, com coisas como Pinóquio (1940), Dumbo (1941) e Bambi (1942), em que os protagonistas ficam sempre orfãos e sofrem pra caralho na ruindade dessa vida. Para tentar animar as coisas, a Disney também lançou musicais irritantes como Fantasia (1940), A Canção do Sul (1946) e Como É Bom Se Divertir (1947). Hollywood também produziu filmes para a pirralhada, com Lassie (1943) e Virtude Selvagem (1946). Nessa década também aparece os personagens Capitão América, Pernalonga, Pica-pau, Frajola e Eufrazino.

Música[editar]

Bing Crosby foi um dos gringos que mais $$$ amealhou durante essa década,

No início da década, o Big-band e o swing eram os gêneros dominantes nos Estados Fudidos, que, como o nome indica, eram bandas grandes pra caralho que tocavam swing, que tanto podia ser ritmado como deprimente. Com a guerra, muitos destes grupos se separaram porque seus artistas tiveram de ir morrer na bala. Astros dessa porra incluam Glenn Miller, Benny Goodman, Artie Shaw, Dorsey Brothers e Lawrence Welk. Em 1941, Glenn Miller morre num acidente de aviação em França e com ele, o swing. Com o fim da guerra, esses grupos grandes pra caralho eram muito caros para manter, pelo que os empresários preferem financiar os artistas solo. Duke Ellington e Billy Strayhorn ainda tentaram segurar o swing até ao meio da década mas quem gostava disso já havia morrido na guerra.

Ella Fitzgerald foi uma das grandes divas da década.
Édith Piaf com dores nas costas por carregar sozinha a música de França no panorama internacional.

Já no pós-guerra, era modinha a música pop (não essa música pop infernal que você está pensando) com astros como Bing Crosby, Cab Calloway e Eddie Cantor. Frank Sinatra inicia a sua carreira e logo se torna um sucesso, sobretudo entre os adolescentes (que afinal eram os únicos que não estavam morrendo na guerra) e as gurias retardadas, e logo é rotulado de "ídolo adolescente", abrindo caminho para futuros artistas que irão levar as gurias à loucura, como Elvis e os Beatles.

Amália Rodrigues, "a voz de Portugal", sorrindo pra câmera.

No início da década, nasceu o Bebop, um subgênero do Jazz, com Charlie Parker, Dizzy Gillespie, Thelonious Monk e outros que caíram no esquecimento. Isso não teve grande sucesso comercial, porque os caras estavam mais preocupados em fazer arranjos musicais complexos na guitarra do que em fazer música de dança. Em 1941, Les Paul lança a primeira guitarra no mercado. Com a impopularidade das bandas grandes pra caralho, nasce o R&B com artistas como Louis Jordan, um gênero que iria evoluir para o Rock n'Roll na década seguinte. O Jazz continua sendo muito popular entre os gringos, com artistas como Jimmy McPartland, Eddie Condon, Bud Freeman, Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Nat King Cole e Louis Armstrong. Mas apesar disso tudo, continuava existindo segregação racial nos Estados Fudidos.

A música western e de cowboys também se torna muito popular nessa década por causa do patriotismo dos gringos. Astros como Roy Rogers e Gene Autry fazem muito sucesso fingindo viver no faroeste. No pós-guerra nascem os gêneros Folk e Hillbilly para descrever essas músicas de cowboys, que fica a se chamar oficialmente de country em 1949. Fizeram sucesso as músicas deprimentes de Hank Williams, The Andrews Sisters e Ralph Stanley. É criado, também, o subgênero Honky Tonk, que se resume a músicas deprimentes sobre cornos, cachaceiros e depressão com artistas sofridos como Ernest Tubb.

Nessa onda de depressão sem fim dessa década, ainda ganham fama internacional, artistas sofridos de outros países, tais como Édith Piaf da França, junto com Charles Trenet e Tino Rossi, e Amália Rodrigues da terra dos gajos. Como se essa década não fosse deprimente o suficiente, esses artistas cantam sobre a vontade de morrer e a vida sofrida e dura, ou seja, aquela música bem motivadora para quem está no meio de uma guerra mundial.

Já na América Latina, o México vive uma "era de ouro", tanto na música como no cinema. Maria Grever e Agustin Lara se tornam os primeiros músicos mexicanos aclamados internacionalmente. Nasce o gênero Mambo com Perez Prado para botar os caras pra dançar e esquecer a depressão. Os Mariachi também ganham muita fama durante essa década, tornando-se populares por todo o México.

Moda[editar]

O que a guerra obrigou a mulherada a fazer.

Com a Segunda Guerra Mundial, havia coisas mais importantes do que a moda, tal como não morrer bombardeado. Assim, a maioria dessa década não trouxe grandes novidades nas modinhas. Até porque a guerra levava todos os materiais, como o nylon, a seda e as tinturas para os uniformes dos soldados. Todo o nylon estava sendo usado para fabrico de paraquedas, e por isso não havia meia-calça para as mulheres. Mas andar sem meia-calça era um atentado ao pudor na época, então a mulherada teve de ser criativa. Para fingir que estavam usando meia-calça, as mulheres pintavam as pernas com tinta, molho de carne e qualquer porra que tivessem em casa e que desse ilusão que estavam usando isso... apesar de todo o mundo saber que esse acessório não estavam sendo vendido, portanto essa ideia é só idiota mesmo. Tá, no fundo, isso foi uma conspiração da indústria da moda, para que a mulherada não deixasse de usar meia-calça por completo e que seus negócios fossem arruinados. Com o fim da guerra, as meias-calças de nylon voltaram a estar disponíveis no mercado, levando as mulheres à loucura, chegando a haver mesmo a "revolta do nylon", com mulheres a lutar por um par de meia-calça!

Durante a guerra, toda a mulher se vestia assim.

Com a guerra, existia limite de peças e de tecido que as pessoas podiam comprar, o que foi muito dramático para os viciados em compras. A moda feminina se resumia a usar saia reta pelo joelho, blazers cintados e camisas de ombros quadrados, parecidos à moda masculina da época, que se resumia a ternos e gravata. As mulheres que estavam ajudando o exército (enfermeiras, secretárias, etc.) usavam calças por necessidade. O vestido-camisa pelo joelho da década anterior continuava muito popular entre a mulherada, afinal não havia nada de novo para usar. Esses vestidos eram usados com casacos compridos e estruturados, de ombros largos e com bolsos. Os bolsos também começam a ser mais presentes no vestuário das mulheres, para desdém da indústria das bolsas.

No pós-guerra, as grifes de Paris reabrem em 1947 e os estilistas estão pedinchando por clientes e dinheiro. Christian Dior e Cristóbal Balenciaga logo começam trabalhando em novas modinhas e numa nova silhueta para o vestuário feminino pois sabem que a mulherada estava cansada de um estilinho que eram usado desde a Década de 1930. Em parceira com os mafiosos de Hollywood e da emergente televisão, popularizam o New Look que será a grande tendência da década seguinte, com ombros estreitos, cintura definida e saias rodadas.

Tendências de Beleza dos Anos 40[editar]

Na maquiagem, a guerra racionou os produtos, tornando-os muito caros. Mas nem isso impediu a mulherada de ser inventiva, usando produtos caseiros como cortiça queimada, bicarbonato de sódio e suco de beterraba. Os governos obrigavam as mulheres a usar batom vermelho no trabalho para manter seu ar feminino enquanto faziam o trabalho masculino (afinal, estes estavam morrendo na guerra). Ao longo da década, era modinha os cílios longos, bochechas rosadas e os lábios vermelhos, de formato arredondado.

No cabelo, a modinha no início da década eram os cabelos longos e cacheados de Rita Hayworth, Ava Gardner, Betty Grable, Dorothy Lamour e Veronica Lake. Esses penteados logo começam a ser copiados pela mulherada, mas como trabalhar de cabelo comprido e solto é idiota, isso logo deu merda. Assim, os governos pediram às atrizes de Hollywood para amarrar o cabelo ou cortá-lo mais curto. Os acessórios de cabelo também se tornaram muito populares, como os chapéus e os turbantes: isso era ótimo em tempo de guerra, pois escondia os cabelos sujos. Já os homens usavam todos o cabelo do mesmo jeito, curto e lambido.

Ver também[editar]

Lista de ânus anos de 1940 até 1949
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