Selo fonográfico: diferenças entre revisões
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'''Selo fonográfico''' é uma divisão que rotula os [[disco]]s lançados por uma [[gravadora]]. Pode significar também uma gravadora independente de discos. |
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'''Selo fonográfico''' é um tipo de [[marca]] utilizada no lançamento de [[fonogramas]], tanto em mídias [[mídia física|física]]s como em [[Mídia digital|digitais]], no âmbito da [[indústria fonográfica]].<ref name="HowStuffWorks">KLEIN, Allison. [http://lazer.hsw.uol.com.br/gravadoras1.htm Como funcionam as gravadoras] {{Wayback|url=http://lazer.hsw.uol.com.br/gravadoras1.htm |date=20130821011141 }}. Publicado em [[HowStuffWorks]]. Página visitada em 22 de setembro de 2012.</ref> O termo também é utilizado como sinônimo de [[gravadora]], devido ao fato de os fonogramas serem vendidos com selos que identificavam a gravadora que o produziu.<ref name="HowStuffWorks"/> Com este sentido, aplica-se especialmente às [[gravadora independente|gravadoras independentes]], que, normalmente, possuem, apenas, um único selo fonográfico [[homônimo]] pelo qual lançam seus fonogramas.<ref name="OGlobo">SOBRAL, Marcella. [http://oglobo.globo.com/cultura/selos-preenchem-lacuna-deixada-por-gravadoras-em-crise-lancando-artistas-novos-ja-consagrados-2988005 Selos preenchem lacuna deixada por gravadoras em crise, lançando artistas novos e já consagrados]. Publicado em [[O Globo]], caderno Cultura, em 27 de junho de 2010. Página visitada em 22 de setembro de 2012.</ref> |
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== Primeiros selos == |
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==Curiosidades== |
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=== O início da comercialização de música gravada e os primeiros discos comercializados com selos === |
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* A gravadora alemã ''Deutsche Gramophone'' é um dos selos fonográficos mais antigos do mundo. É especializada em música erudita e atualmente pertence à Universal Music Group. |
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A história dos selos fonográficos confunde-se com a história das gravações propriamente distas, isto é, com a história dos registros fonográficos. Com a invenção do [[fonógrafo]] por [[Thomas Edison]], em [[1877]],<ref name="Fanfa2009">FANFA, Lázaro Paz. "Artista Desconhecido": A utilização do design pela indústria fonográfica nos meios digitais. Publicada pela Universidade de Santa Cruz do Sul, em junho de 2009.</ref> que, embora precedido por outras experiências e invenções, foi o primeiro aparelho que possibilitava a gravação e a reprodução de sons.<ref name="Comunicador">MUSSARELA, Márcio. [http://www.comunicadorcorporativo.com.br/2011/12/do-fonografo-ao-ipod/ Do fonógrafo ao Ipod]{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}. Publicado em Comunicador Corporativo, em 21 de dezembro de 2011. Página visitada em 23 de setembro de 2012.</ref> Anos depois, em [[1887]], [[Emil Berliner]] inventou o [[gramofone]], que utilizava [[Disco de 78 rotações (disco de goma-laca)|discos]] ao invés de [[Cilindro fonográfico|cilindros]], como a invenção de Edison, superando dificuldades de armazenamento, durabilidade e custos,<ref name="COUGO JUNIOR2011">COUGO JÚNIOR, Francisco Alcides. Os Riscos do Disco: A valorização do objeto-disco na relação entre História e Música. Publicado em Revista Virtual Outros Tempos, Dossiê História e Literatura, vol. 8, nº 11, junho de 2011.</ref> além de propiciar a sua produção em massa: |
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* Três gravadoras são conhecidas por terem animais em suas logomarcas - RCA Victor (um cachorro sentado diante de um gramofone); Discos Copacabana (uma borboleta com as asas abertas) e Elektra Records (uma minhoca). |
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{{Quote2|Com o formato de disco plano, são superadas as dificuldades do formato cilíndrico e os processos de produção passaram de semiartesanais para industriais.<ref name="Piccino2003">PICCINO, Evaldo. Um breve histórico dos suportes sonoros analógicos. Sonora. São Paulo:Universidade Estadual de Campinas / Instituto de Artes, vol. 1, n. 2, 2003.</ref>}} |
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== Selos pertencentes à [[BMG]]<ref>http://www.abpd.org.br/sobre_gravadora.asp?g=30</ref> == |
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* [[RCA Victor]] |
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* Ariola Records |
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* Arista Records |
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* LaFace Records |
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Assim, em [[1890]], Berliner licencia sua invenção para uma fábrica alemã de [[brinquedo]]s, para que esta comercialize [[bonecas]] falantes e versões em [[miniatura]] do gramofone, não obtendo êxito comercial.<ref name="Piccino2003"/> Somente em [[1894]], Berliner radica-se nos [[Estados Unidos]] e inicia a gravação e comercialização de música, através da fundação da [[Berliner Gramophone]], em discos feitos de [[ebonite]] (na época conhecido como [[vulcanite]], hoje este é o nome de um mineral<ref name="InfoEscola">SANTIAGO, Emerson. [http://www.infoescola.com/materiais/ebonite/ Ebonite]. Publicado em InfoEscola, em 05 de abril de 2012. Página visitada em 24 de setembro de 2012.</ref>) e utilizando-se do selo ''Gramophone''.<ref name="CollectionsCanada">[http://www.collectionscanada.gc.ca/gramophone/028011-3006-e.html The 78-rpm 7-inch Berliner Series]. Publicado em Library and Archives Canada. Página visitada em 26 de setembro de 2012.</ref> |
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== Selos pertencentes à [[Universal Music]]<ref>http://www.abpd.org.br/sobre_gravadora.asp?g=17</ref> == |
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* [[Polydor]] (atual [[Mercury]]) |
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* [[Barclay]] |
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* [[Music Corporation of America]] (MCA) |
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* [[Interscope-Geffen-A&M]] - grupo de gravadoras liderado pelos selos [[Interscope Records]], [[Geffen Records]] e [[A&M Records]] |
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* [[The Island Def Jam Music Group]] - liderado pelas gravadoras [[Island Records]] e [[Def Jam Recordings]] |
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=== Canadá === |
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== Selos pertencentes à [[EMI]]<ref>http://www.abpd.org.br/sobre_gravadora.asp?g=28</ref> == |
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No [[Canadá]], os primeiros selos surgiram quando Beliner teve que cessar as atividades de sua empresa nos Estados Unidos devido a processos sobre patentes. Ele mudou-se para o Canadá e estabeleceu uma empresa por lá, comercializando discos da [[Victor Talking Machine Company]] e da Gramophone Company inglesa, utilizando os selos ''Angel'' e [[His Master's Voice]].<ref name="CollectionsCanada"/> |
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* [[Parlophone Records]] |
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* [[Odeon Records]] |
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* [[Virgin Records]] |
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* [[Apple Records]] |
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* [[Capitol Records]] |
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* [[Discos Copacabana]] |
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=== Reino Unido === |
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== Selos pertencentes à Sony Music == |
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No [[Reino Unido]], o primeiro selo fonográfico é o selo ''Angel'', da [[Gramophone Company]], fundada por um parceiro de Berliner.<ref name="Guardian">[http://www.guardian.co.uk/theguardian/2003/may/24/features.jobsmoney2 Company vitae]. Publicado em [[The Guardian]], em 24 de maio de 2003. Página visitada em 25 de setembro de 2012.</ref> |
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* [[Columbia Records]] |
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* [[Epic Records]] |
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* [[Jive Records]] |
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=== Brasil === |
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== Selos pertencentes à [[Warner Music]]== |
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No [[Brasil]], os primeiros discos começam a ser comercializados pela [[Casa ao Bogary]], no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], importados da Gramophone Company inglesa, sendo chamados de "chapas" nos primeiros catálogos, e utilizando os selos ''Angel''.<ref name="Piccino2003"/> |
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* [[WEA]] |
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* [[Elektra Records]] |
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* [[Atlantic Records]] |
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* [[Reprise Records]] |
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* [[Warner Bros. Records]] |
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* [[Gravações Elétricas S.A.]] - selo brasileiro composto por cinco selos (Continental, Chantecler, Phonodisc, Gravasom e Musicolor), foi comprado pela Warner Music nos anos 1990 e transformado na ''Warner Music Brasil - Divisão Continental''. |
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* [[Rodeio (WEA)]]. - Selo Fonográfico Brasileiro destinado a música regional e Sertaneja. |
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== Ver também == |
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==Outros selos fonográficos== |
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* [[Gravadora]] |
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* [[Gravadora independente]] |
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* [[Baratos Afins]] |
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* [[Line Records]] (selo musical gospel, pertencente à [[Igreja Universal do Reino de Deus]]) |
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* [[Som Livre]] (selo ligado às [[Organizações Globo]]) |
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* [[Deckdisc]] |
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* [[Trama]] |
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* [[Biscoito Fino]] |
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Edição atual tal como às 15h30min de 21 de maio de 2019
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Selo fonográfico é um tipo de marca utilizada no lançamento de fonogramas, tanto em mídias físicas como em digitais, no âmbito da indústria fonográfica.[1] O termo também é utilizado como sinônimo de gravadora, devido ao fato de os fonogramas serem vendidos com selos que identificavam a gravadora que o produziu.[1] Com este sentido, aplica-se especialmente às gravadoras independentes, que, normalmente, possuem, apenas, um único selo fonográfico homônimo pelo qual lançam seus fonogramas.[2]
Primeiros selos[editar | editar código-fonte]
O início da comercialização de música gravada e os primeiros discos comercializados com selos[editar | editar código-fonte]
A história dos selos fonográficos confunde-se com a história das gravações propriamente distas, isto é, com a história dos registros fonográficos. Com a invenção do fonógrafo por Thomas Edison, em 1877,[3] que, embora precedido por outras experiências e invenções, foi o primeiro aparelho que possibilitava a gravação e a reprodução de sons.[4] Anos depois, em 1887, Emil Berliner inventou o gramofone, que utilizava discos ao invés de cilindros, como a invenção de Edison, superando dificuldades de armazenamento, durabilidade e custos,[5] além de propiciar a sua produção em massa:
“ | Com o formato de disco plano, são superadas as dificuldades do formato cilíndrico e os processos de produção passaram de semiartesanais para industriais.[6] | ” |
Assim, em 1890, Berliner licencia sua invenção para uma fábrica alemã de brinquedos, para que esta comercialize bonecas falantes e versões em miniatura do gramofone, não obtendo êxito comercial.[6] Somente em 1894, Berliner radica-se nos Estados Unidos e inicia a gravação e comercialização de música, através da fundação da Berliner Gramophone, em discos feitos de ebonite (na época conhecido como vulcanite, hoje este é o nome de um mineral[7]) e utilizando-se do selo Gramophone.[8]
Canadá[editar | editar código-fonte]
No Canadá, os primeiros selos surgiram quando Beliner teve que cessar as atividades de sua empresa nos Estados Unidos devido a processos sobre patentes. Ele mudou-se para o Canadá e estabeleceu uma empresa por lá, comercializando discos da Victor Talking Machine Company e da Gramophone Company inglesa, utilizando os selos Angel e His Master's Voice.[8]
Reino Unido[editar | editar código-fonte]
No Reino Unido, o primeiro selo fonográfico é o selo Angel, da Gramophone Company, fundada por um parceiro de Berliner.[9]
Brasil[editar | editar código-fonte]
No Brasil, os primeiros discos começam a ser comercializados pela Casa ao Bogary, no Rio de Janeiro, importados da Gramophone Company inglesa, sendo chamados de "chapas" nos primeiros catálogos, e utilizando os selos Angel.[6]
Ver também[editar | editar código-fonte]
- ↑ a b KLEIN, Allison. Como funcionam as gravadoras Arquivado em 21 de agosto de 2013, no Wayback Machine.. Publicado em HowStuffWorks. Página visitada em 22 de setembro de 2012.
- ↑ SOBRAL, Marcella. Selos preenchem lacuna deixada por gravadoras em crise, lançando artistas novos e já consagrados. Publicado em O Globo, caderno Cultura, em 27 de junho de 2010. Página visitada em 22 de setembro de 2012.
- ↑ FANFA, Lázaro Paz. "Artista Desconhecido": A utilização do design pela indústria fonográfica nos meios digitais. Publicada pela Universidade de Santa Cruz do Sul, em junho de 2009.
- ↑ MUSSARELA, Márcio. Do fonógrafo ao Ipod[ligação inativa]. Publicado em Comunicador Corporativo, em 21 de dezembro de 2011. Página visitada em 23 de setembro de 2012.
- ↑ COUGO JÚNIOR, Francisco Alcides. Os Riscos do Disco: A valorização do objeto-disco na relação entre História e Música. Publicado em Revista Virtual Outros Tempos, Dossiê História e Literatura, vol. 8, nº 11, junho de 2011.
- ↑ a b c PICCINO, Evaldo. Um breve histórico dos suportes sonoros analógicos. Sonora. São Paulo:Universidade Estadual de Campinas / Instituto de Artes, vol. 1, n. 2, 2003.
- ↑ SANTIAGO, Emerson. Ebonite. Publicado em InfoEscola, em 05 de abril de 2012. Página visitada em 24 de setembro de 2012.
- ↑ a b The 78-rpm 7-inch Berliner Series. Publicado em Library and Archives Canada. Página visitada em 26 de setembro de 2012.
- ↑ Company vitae. Publicado em The Guardian, em 24 de maio de 2003. Página visitada em 25 de setembro de 2012.