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Ainda em 2015 cientistas do [[Instituto de Tecnologia de Massachusetts]] (MIT) utilizaram câmeras que gravam em alta velocidade para entender melhor como o odor é liberado quando pequenas gotículas de água colidem com argila, argila arenosa, e franco-arenosa a geração de aerossóis é observada<ref name="Não_nomeado-yBB5-1">{{Citar periódico |url=https://www.bbc.com/portuguese/curiosidades-40728185 |titulo=O que produz aquele cheiro gostoso de chuva? |acessodata=2021-10-23 |jornal=BBC News Brasil |lingua=pt-BR}}</ref>. Como descrito no estudo de Joung e Buie, as partículas normais de água da chuva tem cerca de 1-3 mm de diâmetro, e a forma dessas partículas não é sempre esférica; quando as partículas caem no solo com uma velocidade consistente de uma chuva leve, bolhas de ar que estavam presas dentro da bolha aparecem dentro da gotícula, quando a bolha estoura múltiplos jatos minúsculos de ordem de dezenas de micrômetros de diâmetro são ejetados do solo.<ref>{{Citar periódico |url=https://www.nature.com/articles/ncomms7083 |titulo=Aerosol generation by raindrop impact on soil |data=2015-01-14 |acessodata=2021-10-23 |jornal=Nature Communications |número=1 |ultimo=Joung |primeiro=Young Soo |ultimo2=Buie |primeiro2=Cullen R. |paginas=6083 |lingua=en |doi=10.1038/ncomms7083 |issn=2041-1723}}</ref> As bolhas então explodem em um gás, produzindo gotículas líquidas extremamente finas que ficam suspensas no ar como o aerossol de um perfume.<ref name="Não_nomeado-yBB5-1"/> |
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O nariz humano é extremamente sensível à [[geosmina]] e é capaz de detectá-la em concentrações tão baixas quanto 400 partes por trilhão.<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1093/chemse/17.1.23 |titulo=Odor sensitivity to geosmin enantiomers |data=1992 |acessodata=2021-10-27 |jornal=Chemical Senses |número=1 |ultimo=Polak |primeiro=E.H. |ultimo2=Provasi |primeiro2=J. |paginas=23–26 |doi=10.1093/chemse/17.1.23 |issn=0379-864X}}</ref> Alguns cientistas acreditam que os humanos apreciam o cheiro da chuva porque os ancestrais podem ter dependido do tempo chuvoso para sobreviver.<ref>{{Citar web |ultimo=Palermo |primeiro=Elizabeth |url=https://www.livescience.com/37648-good-smells-rain-petrichor.html |titulo=Why Does Rain Smell Good? |data=2013-06-21 |acessodata=2021-10-27 |website=livescience.com |lingua=en}}</ref> |
O nariz humano é extremamente sensível à [[geosmina]] e é capaz de detectá-la em concentrações tão baixas quanto 400 partes por trilhão.<ref>{{Citar periódico |url=http://dx.doi.org/10.1093/chemse/17.1.23 |titulo=Odor sensitivity to geosmin enantiomers |data=1992 |acessodata=2021-10-27 |jornal=Chemical Senses |número=1 |ultimo=Polak |primeiro=E.H. |ultimo2=Provasi |primeiro2=J. |paginas=23–26 |doi=10.1093/chemse/17.1.23 |issn=0379-864X}}</ref> Alguns cientistas acreditam que os humanos apreciam o cheiro da chuva porque os ancestrais podem ter dependido do tempo chuvoso para sobreviver.<ref>{{Citar web |ultimo=Palermo |primeiro=Elizabeth |url=https://www.livescience.com/37648-good-smells-rain-petrichor.html |titulo=Why Does Rain Smell Good? |data=2013-06-21 |acessodata=2021-10-27 |website=livescience.com |lingua=en}}</ref> |
Revisão das 16h04min de 14 de fevereiro de 2023
Petricor (em grego: πέτρᾱ; romaniz.: pétrā, trad.: "pedra" + em grego: ἰχώρ; romaniz.: ichṓr; trad.: "fluido etéreo", "sangue dos deuses") é o aroma que a chuva provoca ao cair em solo seco.
O termo foi criado em 1964 por dois pesquisadores australianos, Bear e Thomas, para um artigo na revista Nature.[1] No artigo, os autores descrevem como o aroma deriva de um óleo produzido por certas plantas durante períodos de seca, que é então absorvido pela terra e por pedras argilosas. Durante a chuva, o óleo desprende-se no ar juntamente com outro composto, a geosmina, produzindo um cheiro característico. Em uma continuação do artigo publicada em 1965, Bear e Thomas demonstraram que o óleo retarda a germinação de sementes e a fase de crescimento inicial das plantas.[2]
Mecanismo
Ainda em 2015 cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) utilizaram câmeras que gravam em alta velocidade para entender melhor como o odor é liberado quando pequenas gotículas de água colidem com argila, argila arenosa, e franco-arenosa a geração de aerossóis é observada[3]. Como descrito no estudo de Joung e Buie, as partículas normais de água da chuva tem cerca de 1-3 mm de diâmetro, e a forma dessas partículas não é sempre esférica; quando as partículas caem no solo com uma velocidade consistente de uma chuva leve, bolhas de ar que estavam presas dentro da bolha aparecem dentro da gotícula, quando a bolha estoura múltiplos jatos minúsculos de ordem de dezenas de micrômetros de diâmetro são ejetados do solo.[4] As bolhas então explodem em um gás, produzindo gotículas líquidas extremamente finas que ficam suspensas no ar como o aerossol de um perfume.[3]
O nariz humano é extremamente sensível à geosmina e é capaz de detectá-la em concentrações tão baixas quanto 400 partes por trilhão.[5] Alguns cientistas acreditam que os humanos apreciam o cheiro da chuva porque os ancestrais podem ter dependido do tempo chuvoso para sobreviver.[6]
- ↑ Bear, IJ; Thomas, RG (março de 1964). «Nature of argillaceous odour». Nature (em inglês). 201 (4923): 993-95. doi:10.1038/201993a0
- ↑ Bear, IJ; Thomas, RG (setembro de 1965). «Petrichor and plant growth». Nature (em inglês). 207 (5005): 1415-16. doi:10.1038/2071415a0
- ↑ a b «O que produz aquele cheiro gostoso de chuva?». BBC News Brasil. Consultado em 23 de outubro de 2021
- ↑ Joung, Young Soo; Buie, Cullen R. (14 de janeiro de 2015). «Aerosol generation by raindrop impact on soil». Nature Communications (em inglês) (1). 6083 páginas. ISSN 2041-1723. doi:10.1038/ncomms7083. Consultado em 23 de outubro de 2021
- ↑ Polak, E.H.; Provasi, J. (1992). «Odor sensitivity to geosmin enantiomers». Chemical Senses (1): 23–26. ISSN 0379-864X. doi:10.1093/chemse/17.1.23. Consultado em 27 de outubro de 2021
- ↑ Palermo, Elizabeth (21 de junho de 2013). «Why Does Rain Smell Good?». livescience.com (em inglês). Consultado em 27 de outubro de 2021