(Go: >> BACK << -|- >> HOME <<)

Saltar para o conteúdo

Antônio de Categeró: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
escravo para homem escravizado
 
(Há 23 revisões intermédias de 16 utilizadores que não estão a ser apresentadas)
Linha 6: Linha 6:
|local_morte=[[Sicília]], [[Itália]]
|local_morte=[[Sicília]], [[Itália]]
|dia_consagrado=14 de Março
|dia_consagrado=14 de Março
|imagem=Antonio_de_Categero.JPG
|venerado_em=
|imagem=Antonio de Categero .JPG
|tamanho=200px
|tamanho=200px
|legenda=Antônio de Categeró ou Antônio de Cartago
|legenda=Antônio de Categeró ou Antônio de Cartago
|títulos=
|data_beatificação=
|local_beatificação=
|beatificado_por=
|data_canonização=
|local_canonização=
|canonizado_por=
|atribuições=
|patrono=
|patrona=
|principal_templo=
|data_supressão=
|polêmicas=
|passagem=
|autor_passagem=
}}
}}


Santo '''Antônio de Categeró''' ou '''Antônio de Cartago''', [[OFS]] nasceu na cidade de [[Barca]], [[Cirenaica]], na [[África]] e, no início de sua vida religiosa, professava a fé em [[Maomé]].
Santo '''Antônio de Categeró''' (ou '''Antônio de Cartago''', '''António de Noto'''), [[OFS]], nasceu na cidade de [[Barca]], [[Cirenaica]], na [[África]] e, no início de sua vida religiosa, professava a fé em [[Maomé]].


Por ocasião de um aprisionamento que o fez escravo, foi levado à [[Sicília]], para trabalhar em galeras. Vendido como mercadoria a João Landavula, camponês dos arredores de [[Noto]], transformou-se em pastor. Detentor de alma sincera, grande retidão de caráter e agudeza de espírito, foi pelo "amo" aproximado da fé em [[Cristo]]. Muito disciplinado, sabia controlar seu corpo a ponto de vencer as fraquezas. O que se pode perceber da descrição do caráter do bem-aventurado é que o seu ascetismo foi responsável pela superação das condições sociais adversas. Quando alcançou liberdade, dedicou-se a trabalhos em hospitais e às orações; entrou para [[Ordem Terceira de São Francisco]] e, por fim, optou por uma vida contemplativa como eremita no deserto. Sua morte deu-se em [[1549]], no dia [[14 de março]].
Por ocasião de um aprisionamento que o fez homem escravizado, foi levado à [[Sicília]], para trabalhar em galeras. Vendido como trabalhador escravo a João Landavula (camponês dos arredores de [[Noto (Itália)|Noto]]), transformou-se em pastor. Detentor de alma sincera, grande retidão de caráter e agudeza de espírito, aproximou-se da fé em [[Cristo]]. Muito disciplinado, sabia controlar seu corpo a ponto de vencer as fraquezas. O que se pode perceber da descrição do caráter do bem-aventurado Santo Antônio de Categeró é que o seu ascetismo foi responsável pela superação das condições sociais adversas. Quando conquistou liberdade, dedicou-se totalmente ao trabalho em hospitais (cuidar dos doentes) e à vida religiosa (homem de orações) o que o levou a ingressar para a [[Ordem Terceira de São Francisco]] e, por fim, optou por uma vida contemplativa como grande eremita no deserto. Sua morte deu-se no dia [[14 de março]] de [[1549]].


O estudo do padre italiano [[Salvatore Guastella]] sobre a vida do santo – ''Santo Antônio de Categeró: sinal profético do empenho pelos pobres'' - repisa as qualidades aqui expostas, além de traçar uma possível rota do estabelecimento da fé no bem-aventurado no Novo Mundo e pontuar os principais locais de sua adoração no Brasil.
O estudo do padre italiano [[Salvatore Guastella]] sobre a vida do santo – ''Santo Antônio de Categeró: sinal profético do empenho pelos pobres'' - repisa as qualidades aqui expostas, além de traçar uma possível rota do estabelecimento da fé no bem-aventurado Santo no Novo Mundo e pontuar os principais locais de sua veneração no Brasil.

==Bibliografia==
* FIUME, G. Antonio Etiope e Benedetto il Moro: il Santo scavuzzo e il Nigro eremita. In: CICCARELLI, D.; SARZANA, S. (org.). ''Francescanesimo e cultura a Noto'', Palermo: Biblioteca Francescana, 2005. [https://books.google.com.br/books?id=oyIFM0DJxWMC link].
* GUASTELLA, S. ''Santo António de Categeró: sinal profético do empenho pelos pobres''. São Paulo: Paulus, 1986.
* GUASTELLA, S. ''Fratello Negro: Antonio di Noto, detto l'Etiope''. Noto: La Caritas Diocesana, 1991.
* LAHON, Didier. Esclavage, confréries noires, sainteté noire et pureté de sang au Portugal (XVIe-XVIIIe siècles). ''Lusitânia Sacra'' 2ª série, Lisboa, v. 15, p. 119-162, 2003. [https://books.google.com.br/books?id=yFfUnLuSnHQC link].


==Ver também==
==Ver também==
*[[Lista de santos]]


[[Categoria:Mortos em 1549]]
* [[Lista de todos os santos]]
[[Categoria:Santos da Itália|Antônio de Categeró]]
Portal de Categeró: www.categero.org
[[Categoria:Franciscanos|Antonio de Caterengo]]
[[Categoria:Santos da Líbia|Antônio de Categeró]]
[[Categoria:Santos da Itália|Antonio de Caterengo]]
[[Categoria:Santos da Igreja Católica]]
[[Categoria:Santos da África|Antonio de Caterengo]]
[[Categoria:Terciários franciscanos]]
[[Categoria:Ordem Franciscana Secular|Antonio de Caterengo]]
[[Categoria:Franciscanos|Antônio de Categeró]]
[[Categoria:Convertidos ao catolicismo romano]]

Edição atual tal como às 19h17min de 14 de março de 2024

Santo Antônio de Categeró
Antônio de Categeró
Antônio de Categeró ou Antônio de Cartago
Nascimento Barca, Cirenaica, África
Morte 14 de Março de 1549
Sicília, Itália
Festa litúrgica 14 de Março
Portal dos Santos

Santo Antônio de Categeró (ou Antônio de Cartago, António de Noto), OFS, nasceu na cidade de Barca, Cirenaica, na África e, no início de sua vida religiosa, professava a fé em Maomé.

Por ocasião de um aprisionamento que o fez homem escravizado, foi levado à Sicília, para trabalhar em galeras. Vendido como trabalhador escravo a João Landavula (camponês dos arredores de Noto), transformou-se em pastor. Detentor de alma sincera, grande retidão de caráter e agudeza de espírito, aproximou-se da fé em Cristo. Muito disciplinado, sabia controlar seu corpo a ponto de vencer as fraquezas. O que se pode perceber da descrição do caráter do bem-aventurado Santo Antônio de Categeró é que o seu ascetismo foi responsável pela superação das condições sociais adversas. Quando conquistou liberdade, dedicou-se totalmente ao trabalho em hospitais (cuidar dos doentes) e à vida religiosa (homem de orações) o que o levou a ingressar para a Ordem Terceira de São Francisco e, por fim, optou por uma vida contemplativa como grande eremita no deserto. Sua morte deu-se no dia 14 de março de 1549.

O estudo do padre italiano Salvatore Guastella sobre a vida do santo – Santo Antônio de Categeró: sinal profético do empenho pelos pobres - repisa as qualidades aqui expostas, além de traçar uma possível rota do estabelecimento da fé no bem-aventurado Santo no Novo Mundo e pontuar os principais locais de sua veneração no Brasil.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • FIUME, G. Antonio Etiope e Benedetto il Moro: il Santo scavuzzo e il Nigro eremita. In: CICCARELLI, D.; SARZANA, S. (org.). Francescanesimo e cultura a Noto, Palermo: Biblioteca Francescana, 2005. link.
  • GUASTELLA, S. Santo António de Categeró: sinal profético do empenho pelos pobres. São Paulo: Paulus, 1986.
  • GUASTELLA, S. Fratello Negro: Antonio di Noto, detto l'Etiope. Noto: La Caritas Diocesana, 1991.
  • LAHON, Didier. Esclavage, confréries noires, sainteté noire et pureté de sang au Portugal (XVIe-XVIIIe siècles). Lusitânia Sacra 2ª série, Lisboa, v. 15, p. 119-162, 2003. link.

Ver também[editar | editar código-fonte]