Antônio de Categeró: diferenças entre revisões
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Santo '''Antônio de Categeró''' ou '''Antônio de Cartago''', [[OFS]] nasceu na cidade de [[Barca]], [[Cirenaica]], na [[África]] e, no início de sua vida religiosa, professava a fé em [[Maomé]]. |
Santo '''Antônio de Categeró''' (ou '''Antônio de Cartago''', '''António de Noto'''), [[OFS]], nasceu na cidade de [[Barca]], [[Cirenaica]], na [[África]] e, no início de sua vida religiosa, professava a fé em [[Maomé]]. |
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Por ocasião de um aprisionamento que o fez homem escravizado, foi levado à [[Sicília]], para trabalhar em galeras. Vendido como trabalhador escravo a João Landavula (camponês dos arredores de [[Noto (Itália)|Noto]]), transformou-se em pastor. Detentor de alma sincera, grande retidão de caráter e agudeza de espírito, aproximou-se da fé em [[Cristo]]. Muito disciplinado, sabia controlar seu corpo a ponto de vencer as fraquezas. O que se pode perceber da descrição do caráter do bem-aventurado Santo Antônio de Categeró é que o seu ascetismo foi responsável pela superação das condições sociais adversas. Quando conquistou liberdade, dedicou-se totalmente ao trabalho em hospitais (cuidar dos doentes) e à vida religiosa (homem de orações) o que o levou a ingressar para a [[Ordem Terceira de São Francisco]] e, por fim, optou por uma vida contemplativa como grande eremita no deserto. Sua morte deu-se no dia [[14 de março]] de [[1549]]. |
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O estudo do padre italiano [[Salvatore Guastella]] sobre a vida do santo – ''Santo Antônio de Categeró: sinal profético do empenho pelos pobres'' - repisa as qualidades aqui expostas, além de traçar uma possível rota do estabelecimento da fé no bem-aventurado Santo no Novo Mundo e pontuar os principais locais de sua veneração no Brasil. |
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==Bibliografia== |
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* FIUME, G. Antonio Etiope e Benedetto il Moro: il Santo scavuzzo e il Nigro eremita. In: CICCARELLI, D.; SARZANA, S. (org.). ''Francescanesimo e cultura a Noto'', Palermo: Biblioteca Francescana, 2005. [https://books.google.com.br/books?id=oyIFM0DJxWMC link]. |
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* GUASTELLA, S. ''Santo António de Categeró: sinal profético do empenho pelos pobres''. São Paulo: Paulus, 1986. |
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* GUASTELLA, S. ''Fratello Negro: Antonio di Noto, detto l'Etiope''. Noto: La Caritas Diocesana, 1991. |
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* LAHON, Didier. Esclavage, confréries noires, sainteté noire et pureté de sang au Portugal (XVIe-XVIIIe siècles). ''Lusitânia Sacra'' 2ª série, Lisboa, v. 15, p. 119-162, 2003. [https://books.google.com.br/books?id=yFfUnLuSnHQC link]. |
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==Ver também== |
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[[Categoria:Mortos em 1549]] |
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[[Categoria:Santos da Itália|Antônio de Categeró]] |
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Portal de Categeró: www.categero.org |
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[[Categoria:Santos da Líbia|Antônio de Categeró]] |
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[[Categoria:Santos da |
[[Categoria:Santos da Igreja Católica]] |
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[[Categoria:Terciários franciscanos]] |
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[[Categoria:Franciscanos|Antônio de Categeró]] |
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[[Categoria:Convertidos ao catolicismo romano]] |
Edição atual tal como às 19h17min de 14 de março de 2024
Santo Antônio de Categeró | |
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Antônio de Categeró ou Antônio de Cartago | |
Nascimento | Barca, Cirenaica, África |
Morte | 14 de Março de 1549 Sicília, Itália |
Festa litúrgica | 14 de Março |
Santo Antônio de Categeró (ou Antônio de Cartago, António de Noto), OFS, nasceu na cidade de Barca, Cirenaica, na África e, no início de sua vida religiosa, professava a fé em Maomé.
Por ocasião de um aprisionamento que o fez homem escravizado, foi levado à Sicília, para trabalhar em galeras. Vendido como trabalhador escravo a João Landavula (camponês dos arredores de Noto), transformou-se em pastor. Detentor de alma sincera, grande retidão de caráter e agudeza de espírito, aproximou-se da fé em Cristo. Muito disciplinado, sabia controlar seu corpo a ponto de vencer as fraquezas. O que se pode perceber da descrição do caráter do bem-aventurado Santo Antônio de Categeró é que o seu ascetismo foi responsável pela superação das condições sociais adversas. Quando conquistou liberdade, dedicou-se totalmente ao trabalho em hospitais (cuidar dos doentes) e à vida religiosa (homem de orações) o que o levou a ingressar para a Ordem Terceira de São Francisco e, por fim, optou por uma vida contemplativa como grande eremita no deserto. Sua morte deu-se no dia 14 de março de 1549.
O estudo do padre italiano Salvatore Guastella sobre a vida do santo – Santo Antônio de Categeró: sinal profético do empenho pelos pobres - repisa as qualidades aqui expostas, além de traçar uma possível rota do estabelecimento da fé no bem-aventurado Santo no Novo Mundo e pontuar os principais locais de sua veneração no Brasil.
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- FIUME, G. Antonio Etiope e Benedetto il Moro: il Santo scavuzzo e il Nigro eremita. In: CICCARELLI, D.; SARZANA, S. (org.). Francescanesimo e cultura a Noto, Palermo: Biblioteca Francescana, 2005. link.
- GUASTELLA, S. Santo António de Categeró: sinal profético do empenho pelos pobres. São Paulo: Paulus, 1986.
- GUASTELLA, S. Fratello Negro: Antonio di Noto, detto l'Etiope. Noto: La Caritas Diocesana, 1991.
- LAHON, Didier. Esclavage, confréries noires, sainteté noire et pureté de sang au Portugal (XVIe-XVIIIe siècles). Lusitânia Sacra 2ª série, Lisboa, v. 15, p. 119-162, 2003. link.