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09/04/10 - 23h10 - Atualizado em 09/04/10 - 23h10

Brasileiro revela dificuldade na hora de paquerar em Brunei

Imagina um brasileiro jovem, solteiro, em um país de hábitos tão rígidos? Um engenheiro conta que é complicado arranjar uma namorada no país.

GLÓRIA MARIA Bandar Seri Begawan

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Durante todo o tempo em que estivemos em Brunei, não vimos um único mendigo na rua, ninguém pedindo esmola. Encontramos uma gente alegre, de bem com a vida. Mas é um país de leis severas: bebida alcoólica é proibida. Tráfico de drogas é punido com pena de morte.

Em Brunei, o índice de criminalidade é baixíssimo. Nos últimos seis anos, só aconteceram três assassinatos. A notícia que dá primeira página no país é assim: uma empresária foi encontrada em um estacionamento de madrugada dentro de um carro com um homem. Era uma atitude suspeita. Ela tentou subornar o policial, mas não deu certo. Resultado: teve que pagar o equivalente a R$ 10 mil para não passar seis meses na prisão.

Para nós que estamos de passagem, é quase inacreditável. Mas para os pouquíssimos brasileiros que vivem em Brunei a segurança que existe no país é realidade.

A dona de casa Lacerdina Leite é goiana e vive há nove anos em Brunei. Alguns brasileiros trabalham nas empresas de petróleo do país. “O sultão é adorado pelo povo. E este amor é verdadeiro. Eu também amo ele”, diz Lacerdina.

O engenheiro Luís Felipe Peixoto e a dona de casa Regina Azevedo tiveram a primeira surpresa quando foram tirar carteira de motorista. “Eu fui de calças jeans e uma camiseta curta. E ele estava com uma bermuda abaixo do joelho. O oficial não olhou no meu rosto. Ele não olhou para mim. Só olhou para ele, e ele levou uma chamada. Ele disse que respeita a nossa cultura, mas que ele também quer ser respeitado. E disse que, da próxima vez, ele deveria se vestir mais apropriadamente”, conta a mulher. 

Imagina um brasileiro jovem, solteiro, em um país de hábitos tão rígidos? O engenheiro Rodrigo Gonçalves conta que é complicado arranjar uma namorada no país. “Eles têm as leis muçulmanas, tem a polícia religiosa. Ela investiga se o pessoal está respeitando os costumes religiosos”, explica.

E na hora de paquerar? De olhar para alguma menina? O engenheiro Rodrigo Gonçalves responde: “para evitar problema, a gente prefere nem tentar”.

“Mas para o povo que cresceu aqui nesta cultura, eu acho que eles são felizes, na forma como eles cresceram, na cultura que eles cresceram, da mesma forma que nós somos felizes na cultura que a gente cresceu”, ressalta o engenheiro Luís Felipe Peixoto.

Mas conhecer outros países, descobrir outras culturas é sempre uma troca.

A dona Hajjah Siti que acabou ficando nossa amiga, não deixou que Glória Maria saísse de lá sem aprender um dos segredos das mulheres de Brunei. “Ela disse que eu deveria usar um lenço igual ao dela para cobrir o meu cabelo. E ela vai me ensinar como é que eu faço isso”, conta a repórter.

Ela fica feliz por ter nos ensinado. E nós por termos conhecido este país de gente tão generosa.

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