Fita cassete
Fita cassete é uma velharia!
Este artigo é sobre algo da época em que os Beatles estavam na moda e sua avó era gostosa. Se vandalizar este artigo, um corcel vai te atropelar! |
Esty artygo é dy pobry! Esty artygo é sobry koyzas dy póbry, peçowas póbrys y o dono taméyn dévy dy sê un pobretãwn do karáy! |
Sua intenção era pesquisar: Cacete
Google dando uma de adivinho com a pesquisa de Fita cassete
NO TOCA FITA DO MEU CARRO UMA CANÇÃO ME FAZ LEMBRAR VOCÊ!
Bartô Galeno sobre sua coleção de K7
Muito bom o chá.
Padre Léo sobre Fita K7
Fita cassete, ou K7, ou fita de áudio, ou audiocassete é uma mídia de som velha com a gota que era muito comumente usada por quem não tinha grana pra comprar LP e outros meios de áudio e se viravam como podiam (os precursores dos pirateiros e dos baixadores de MP3 virados por aí afora).
O que era (ou ainda é, já que têm uns saudosistas que ainda usam isso)[editar]
Basicamente é um bagulho com dois rolos, em que um deles passava uma fita magnética de um lado pro outro, e em um determinado pedaço, chamado "Lado A", tocava uma quantidade X de áudio, e o outro lado, o "Lado B", tocava outro tanto igualzinho de áudio. O tanto em questão dependia de diversos fatores: o tamanho do rolo (para de pensar em rola, seu tarado) e também a capacidade preguiçosa de preencher ou não todo o rolo (vide aquelas fitas do demo, digo, fitas-demo de 90 minutos, mas que só tinham uma música num dos lados e nada mais).
Os aparelhos em que tocavam eram aquelas radiolas do tempo do ronca, mas também em aparelhos de som só com fita K7, gravadores de áudio antigões, toca-fitas de carro (que viviam sendo roubados) e o mais famoso: o walkman, aquele aparelho que fazia o cara parecer um mongol carregando um trambolho e com o bolso cheio de fitas. Pior que até hoje tem quem queira um bagulho desses, só podem ser dementes.
Origens[editar]
Antes das fitas cacete, uma empresa aí em 1935 criou um tal de tape deck de rolo, que era um trambolhão enorme que usava a fita magnética criada anos antes. Só locutor de rádio usava (e olhe lá, porque era bem melhor usar cilindro fonográfico e discos de acetato (ainda não tinha LP). Em pouco tempo essas porras sumiram do mercado, e pra alegria de todos já tinha algo bem melhor...
Em 1958 começaram a fazer as primeiras, que só estouraram na década de 1960. Daí pra frente todo mundo começou a usar isso pra copiar aquele LP que só o amigo riquinho tinha, ou pra ficar nos especiais de rádio FM e AM gravando os melhores sucessos de um tal artista. Caminhoneiros velhotes que sabem bem o que era isso, pode perguntar pro teu pai que é um desses. Claro, se ele não viajou pra bem longe e tu nunca mais viu (ou nunca viu mesmo)...
A popularidade dessas fitas era tamanha que incrivelmente ao longo dos anos 1980 e 1990 ajudou a divulgar cenas musicais pelo mundo afora, como o thrash metal da Bay Area e o black metal norueguês, afinal esses muleques que curtiam metal pesadão nem trabalhar trabalhavam pra comprar disco importado, então o jeito era catar fitinha que repassavam magicalmente e logo bandas da casa do caralho que nunca tinham pisado num determinado país e nem sabiam que ele existia descobriam chocados que já tinha gente ouvindo aquela porra de disco. Claro, isso foi antes da internet e do Napster, já que hoje em dia né, vai dizer pro Lars Ulrich que você ao baixar um MP3 do Metallica está revivendo os tempos dos anos 1980...
A queda e "retorno"[editar]
Ao longo dos anos 1990 a fita K7 começou a sumir, graças a popularização do CD (que inclusive tinha muito mais utilidades que a fita K7), e nos anos 2000, quando o MP3, o MySpace e outras formas de divulgação mais rápida - e muitas vezes mais desautorizada - sepultaram definitivamente o cassete.
Ou não.
Depois do retorno dos LPs em meados dos anos 2000, alguns malucos começaram a também fazer versões em K7, pra umas turmas doidas que por algum motivo gostam de comprar qualquer merda e pagar de saudosista hipster. Daqui a pouco vão ressuscitar também o fonógrafo e o gramofone, tsc tsc tsc...
Pirataria[editar]
Como naquela época não tinha Bluetooth e nem WhatsApp para passar um MP3, o jeito era você copiar a música de um LP para a fita usando o pior aparelho de som que você tiver. Quanto a origem era de uma fita para outra, ficava mais interessante, pois como já era a cópia da cópia da cópia, o som estava mais abafado que o peido do seu pai no sofá enquanto assiste Domingão do Faustão.
As lojas de 1,99 eram o melhor lugar para comprar fitas piratas, como normalmente eles usavam fitas de 46 minutos, sempre tinha uma música que não cabia e era extamente aquela que você queria. Para acelerar o processo de cópia, os pirateiros usavam a função onde acelerava juntamente fita com o áudio fonte e a fita a ser gravada, porém como nem sempre as velocidades estavam sincronizadas, fitas do Zeca Pagodinho eram facilmente confundidas com as do Agepê.
Usos não recomendados, mas bem comuns[editar]
- Usar a fita pra brincar de pular corda;
- Brincar com os rolos como se fosse um pião;
- Fazer mágica imitando o David Copperfield botando os rolos na boca - risco de morrer engasgado é real!
- Gravar conversas com o presida pra se safar e foder com a porra toda - e sem querer esquecer de apagar trechos que comprometem você mesmo...
- Fazer um chá com a fita.
Ver também[editar]
- CED;
- Fita métrica, que não tem nada a ver, mas é uma fita, então né;
- Laser Disc;
- VHS, que muita gente chamava de "Videocassete", sei lá porque;
- CD
- Cartucho
- Fita de vídeo por 200 reais.